A ONU confirmou a recuperação da camada de ozônio. Entenda como isso reduz os riscos à saúde e protege o meio ambiente dos raios UV.
ONU confirma recuperação da camada de ozônio
A ONU anunciou nesta terça-feira (16) que a camada de ozônio está em recuperação. O buraco sobre a Antártida diminuiu em 2024 e deve desaparecer nas próximas décadas. O dado foi divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e considerado um marco para o meio ambiente.
Segundo os especialistas, a camada deve voltar aos níveis da década de 1980 até meados deste século. Por isso, os riscos de doenças graves e a degradação de ecossistemas tendem a cair de forma significativa.
Como a camada de ozônio protege a saúde
A camada de ozônio funciona como um filtro natural da atmosfera. Ela bloqueia os raios UV emitidos pelo Sol. Dessa forma, reduz o risco de câncer de pele, catarata e danos ao DNA. Além disso, protege o sistema imunológico humano.
Com a recuperação em andamento, médicos e cientistas projetam um impacto direto na saúde pública. Assim, milhões de pessoas terão menos exposição a níveis perigosos de radiação ultravioleta.
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Efeitos dos raios UV no meio ambiente
Os raios UV não afetam apenas os humanos. Eles prejudicam o meio ambiente em várias frentes. Em primeiro lugar, alteram a produtividade agrícola e comprometem a qualidade do solo. Em seguida, afetam os oceanos, já que o fitoplâncton, base da vida marinha, é extremamente sensível à radiação.
Com a redução dos níveis de radiação, especialistas acreditam que ecossistemas terrestres e marinhos terão mais estabilidade. Portanto, a recuperação da camada de ozônio representa uma vitória dupla: para as pessoas e para a natureza.
Protocolo de Montreal: um acordo que mudou o futuro
O avanço atual tem origem no Protocolo de Montreal, assinado em 1987. Esse acordo internacional eliminou mais de 99% da produção de compostos químicos que destruíam a camada de ozônio. Entre eles estavam os clorofluorcarbonetos (CFCs), usados em sprays e refrigeradores.
Na década de 1970, cientistas descobriram que os CFCs causavam buracos na atmosfera. Desde então, governos e empresas foram pressionados a mudar. Como resultado, a camada teve a chance de se regenerar.
A voz da ONU sobre o meio ambiente
O secretário-geral da ONU, António Guterres, comemorou o avanço. “A camada de ozônio está se recuperando” e “esse avanço nos lembra que, quando as nações levam em conta os alertas da ciência, é possível progredir”, afirmou.
A OMM reforçou que fatores atmosféricos naturais ajudaram na redução observada em 2024. Porém, destacou que o sucesso global só foi alcançado graças à ação internacional coordenada.
Vitória da ciência e esperança para o planeta
A recuperação da camada de ozônio comprova que a cooperação mundial dá resultados. A diminuição dos raios UV protege a saúde humana e reduz a pressão sobre o meio ambiente.
Especialistas já apontam esse avanço como um exemplo para outros desafios globais, como o combate às mudanças climáticas. Quando ciência e política atuam juntas, eles conquistam resultados reais.