Nova versão nacional do hatch elétrico promete ampliar o acesso à mobilidade sustentável no Brasil, com foco em motoristas profissionais e pessoas com deficiência, e marca o início da produção da BYD em Camaçari (BA).
O BYD Dolphin Mini nacional passa a oferecer uma nova configuração voltada às vendas diretas para taxistas, frotistas e pessoas com deficiência (PCD).
A versão de entrada terá preço público sugerido de R$ 118.990, com possibilidade de ficar abaixo de R$ 100 mil após a aplicação das isenções previstas em lei para cada categoria, segundo a própria montadora e comunicados de mercado recentes.
O anúncio ocorre no mesmo momento em que a fabricante inaugura sua planta em Camaçari (BA), marco do investimento de R$ 5,5 bilhões no país.
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Versão de acesso mira vendas diretas com isenções
A nova configuração do Dolphin Mini, batizada no material divulgado à imprensa como GL, foi desenhada para a modalidade de venda direta e se apoia nas isenções tributárias aplicáveis a PCD e profissionais do táxi, o que permite uma redução significativa no valor final.
Em alguns cenários, taxistas podem pagar R$ 98.590 e PCD, menos de R$ 100 mil, valores informados nas reportagens especializadas que acompanharam a estreia do modelo montado no Brasil.
A BYD ainda apresentará os detalhes comerciais e de equipamentos do carro nas próximas semanas.
Bateria menor para baratear; autonomia oficial cai
Para atingir o novo patamar de preço, o hatch adota uma bateria menor, de 30,08 kWh, no lugar do conjunto de 38 kWh usado na configuração urbana já conhecida.
Com isso, a autonomia declarada pelo Inmetro passa de 280 km para 250 km.
A linha segue com motor elétrico dianteiro de 75 cv e 13,8 kgfm de torque, acoplado a câmbio automático de uma marcha.
A fábrica não detalhou, por ora, se o pacote de equipamentos do GL será mais enxuto que o das demais versões, informação que deve ser divulgada junto com a ficha técnica completa do modelo nacional.
Produção nacional começa em Camaçari
A inauguração da fábrica de Camaçari marca o início da montagem local de veículos elétricos e híbridos da BYD.
A cerimônia, realizada em 9 de outubro de 2025, teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e de autoridades estaduais, além de executivos da marca.
A planta inicia operações com o Dolphin Mini, o SUV híbrido Song Pro e o sedã King, montados nos regimes CKD e SKD.
Na ocasião, a marca também exibiu o novo Song Pro com sistema híbrido plug-in flex e visual atualizado, cuja produção nacional reestilizada está prevista apenas para 2026.
Capacidade e planos para a unidade baiana
Segundo o governo federal e a própria empresa, a unidade baiana nasce com capacidade anual de 150 mil veículos na primeira fase, com expansão a 300 mil em uma etapa seguinte.
O planejamento industrial ainda prevê transformar Camaçari em um hub para a América do Sul, com possibilidade de ampliar o escopo produtivo ao longo do primeiro ano de operação.
Em declarações recentes, executivos da BYD afirmaram que a linha pode montar até oito modelos diferentes no período inicial, incluindo produtos ainda não lançados no mercado brasileiro.
Liderança de vendas entre os eletrificados
Desde o lançamento no país, o Dolphin Mini lidera entre os veículos eletrificados.
No acumulado de janeiro a setembro de 2025, o hatch somou quase 23 mil unidades, de acordo com relatos da imprensa baseados no painel da Fenabrave.
Em setembro, o subcompacto manteve o ritmo e figurou entre os elétricos mais emplacados do mês, reforçando o impacto do modelo na popularização dos BEV no Brasil.
A marca também sustenta participação elevada nas vendas de eletrificados graças ao portfólio com híbridos plug-in e à expansão da rede.
Itens técnicos mantêm foco urbano
Embora a bateria menor reduza a autonomia no GL, o conjunto mecânico continua voltado ao uso cotidiano.
O motor de 75 cv entrega torque imediato de 13,8 kgfm, com velocidade máxima de 130 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 14,9 s, números já aferidos em avaliações nacionais e presentes na ficha técnica do modelo.
Para recarga, o Dolphin Mini aceita carregamento AC de 6,6 kW e DC de até 40 kW, permitindo repor de 30% a 80% em cerca de 30 minutos no carregamento rápido, conforme parâmetros divulgados para a versão com bateria de 38 kWh.
O mais barato entre os elétricos à venda
Com o preço público em R$ 118.990 e as reduções possíveis na modalidade de venda direta, o Dolphin Mini se consolida como o elétrico mais barato à venda no Brasil.
No varejo convencional, o hatch vinha sendo oferecido a partir de R$ 119.990, valor que já o colocava abaixo de rivais diretos no segmento de entrada dos BEV.
A chegada da versão nacional de acesso amplia essa vantagem e tende a aumentar o volume de emplacamentos à medida que a montagem local ganhe tração.
Próximos passos da BYD no país
Com a planta baiana operando e o GL posicionado para compras com isenções, a estratégia da BYD mira ampliar presença no mercado e acelerar a adoção de elétricos e híbridos.
O calendário de lançamentos inclui evoluções de produtos já em linha e a introdução de novos modelos ao longo do primeiro ano de atividade fabril.
A companhia também planeja atrair fornecedores para o entorno da fábrica, a fim de verticalizar gradualmente a produção e reduzir dependências externas.
Quais equipamentos você considera indispensáveis para que a versão de acesso do Dolphin Mini atenda bem quem roda muitos quilômetros por dia?
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