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Brasil prepara salto militar com R$ 28 bilhões em investimentos, compra de navios britânicos de grande porte e construção do 1º porta-aviões nuclear da América Latina

Publicado em 18/04/2025 às 22:24
Brasil, indústria naval, Porta-aviões, Navios
Imagem ilustrativa: IA
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Com foco no Atlântico Sul, Marinha do Brasil aposta na compra de navios britânicos e no desenvolvimento de um porta-aviões nuclear para reforçar sua presença global

Enquanto o noticiário gira em torno da política e da economia, a Marinha do Brasil avança com um projeto ambicioso. Com investimentos bilionários e acordos internacionais, o país se prepara para um novo salto no setor de defesa. O objetivo é claro: ganhar protagonismo no Atlântico Sul e alcançar um status de potência militar inédito na América Latina.

Dois movimentos estão no centro dessa estratégia. O primeiro é a negociação para aquisição de dois navios britânicos de grande porte. O segundo é ainda mais ousado: a construção do primeiro porta-aviões nuclear 100% brasileiro, com previsão de conclusão até 2040.

Investimentos para modernização da Marinha

A Marinha do Brasil está conduzindo um processo amplo de modernização. O foco está na expansão da capacidade de atuação em águas distantes e na participação em missões internacionais.

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Para isso, aposta em dois caminhos principais: a compra de embarcações anfíbias do Reino Unido e o desenvolvimento de um porta-aviões nacional com propulsão nuclear.

Essas duas frentes somam esforços para transformar a estrutura naval brasileira. Segundo os planos apresentados, a expectativa é ampliar a presença do país em áreas estratégicas, como o Atlântico Sul, e garantir maior autonomia nas operações de defesa e socorro.

Negociação com o Reino Unido

Segundo o portal O Globo, o Brasil é atualmente o principal interessado na compra de dois navios da classe Albion, da Marinha Real britânica. As embarcações são o HMS Albion e o HMS Bulwark, ambas com mais de 20 mil toneladas.

Os navios têm capacidade para transportar até 400 soldados e operar helicópteros pesados como o CH-47 Chinook.

A Marinha do Brasil confirmou as negociações em fevereiro de 2025. Já em abril, foi assinada uma carta de intenções entre os Ministérios da Defesa do Brasil e do Reino Unido. O documento abriu caminho para avaliações técnicas e futuras etapas de negociação financeira.

A expectativa é que esses navios reforcem missões humanitárias, ações de presença e respostas rápidas em emergências. Eles também devem substituir embarcações antigas, elevando o padrão operacional da frota brasileira.

Porta-aviões nuclear até 2040

Paralelamente à negociação com os britânicos, o Brasil aposta em um projeto próprio: um porta-aviões nuclear construído inteiramente em território nacional. A proposta foi anunciada pelo portal Estadão, com base no Plano Estratégico da Marinha (PEM 2040).

O novo navio deverá estar pronto até 2040 e será o primeiro do tipo na América Latina. O investimento total está estimado em R$ 28 bilhões. Os recursos serão aplicados no desenvolvimento de tecnologia, testes, infraestrutura e construção da embarcação.

O projeto inclui parcerias com universidades, centros de pesquisa e empresas brasileiras. A ideia é garantir que o conhecimento gerado permaneça no país e possa ser usado em futuras gerações de navios de guerra.

Esse modelo de cooperação reforça o objetivo de independência tecnológica, considerado essencial pela Marinha. O porta-aviões nuclear deve se tornar símbolo de um novo momento da indústria naval nacional.

Objetivos estratégicos e reposicionamento internacional

O plano da Marinha tem uma dimensão que vai além da modernização de equipamentos. Ao buscar uma presença mais sólida no Atlântico Sul, o Brasil pretende proteger melhor seus interesses em uma região rica em recursos naturais e rotas comerciais.

Com os novos navios, a Marinha poderá realizar missões mais complexas, com maior alcance e capacidade de resposta. Isso pode aproximar o país de potências navais tradicionais, como os Estados Unidos, França e Reino Unido.

O reposicionamento também pode influenciar a imagem do Brasil no cenário internacional de defesa. O país passaria a ser visto como um ator com capacidade real de projeção de poder naval, algo inédito na América Latina.

Se os planos forem concretizados, o Brasil entrará em uma nova fase da sua história militar. A combinação entre a compra de embarcações de ponta e a construção do porta-aviões nuclear marca uma ruptura com décadas de limitações.

A Marinha do Brasil quer deixar claro que está preparada para proteger seus interesses com autonomia e tecnologia própria.

Com informações de Sociedade Militar.

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Romário Pereira de Carvalho

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