O país salta no Índice Global de Inovação e desbanca rivais latinos.
No cenário global de inovação, o Brasil ressurge com vigor. Após um hiato de 12 anos, o país se consolida entre as 50 potências mais inovadoras, superando o Chile e posicionando-se como líder latino-americano. As recentes análises foram reveladas durante o 10º Congresso Internacional de Inovação da Indústria em São Paulo, uma iniciativa conjunta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Sebrae.
Brasil: Um gigante adormecido?
Apesar do avanço significativo, muitos acreditam que o Brasil ainda não atingiu todo o seu potencial inovador, especialmente considerando sua posição como a 10ª maior economia mundial. Seu ápice no Índice Global de Inovação (IGI) foi em 2011, quando ocupou a 47ª posição.
Os líderes globais em inovação incluem países como Suíça, Suécia, Estados Unidos e Reino Unido. A classificação é um projeto anual, nascido em 2007, sob os cuidados da Organização Mundial da Propriedade Intelectual e com a colaboração de parceiros internacionais.
-
Com um contrato de US$ 1 bilhão até 2029, a Petrobras garante o fornecimento de tubos e fortalece a produção da Vallourec no Brasil
-
A Embraer tem pedidos para 2026 e 2027, mas atrasos na entrega de fuselagens da Europa devem adiar a meta de 100 jatos anuais
-
A gigantesca fábrica de caças F-35, a maior do mundo — 1,6 km, 156 jatos por ano, US$ 2 trilhões e impacto bilionário na economia americana
-
300 empregos novos e investimento de R$ 2,5 milhões movimenta cidade no interior da Bahia que inaugura uma fábrica de Big Bags de Polipropileno
Investindo no futuro da inovação
Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, enxerga um caminho brilhante pela frente, reforçando a necessidade de investimentos em ciência, tecnologia e inovação. Em suas palavras, o país tem potencial inexplorado para fortalecer seu ecossistema inovador, que, se bem aproveitado, pode catalisar avanços significativos.
Desde sua criação em 2007, o IGI tornou-se uma ferramenta crucial para moldar políticas inovadoras, com reconhecimento até do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.
Posicionamento na América Latina e BRICS
O Brasil não só lidera a América Latina, mas também figura entre os três principais países do BRICS, ficando à frente da Rússia e da África do Sul. Este sucesso é refletido em indicadores como participação eletrônica, valor de unicórnios e ativos intangíveis.
O cálculo que determina a posição dos países é intricado e baseia-se em dois grandes pilares: insumos e resultados de inovação. Enquanto os insumos focalizam as condições disponíveis, os resultados medem o impacto real da inovação no país.
Brasil: Eco-inovador em potencial
No centro das discussões de inovação, a ecoinovação emerge como um tópico central. Uma pesquisa recente da CNI ilumina o fato de que quase metade das indústrias brasileiras já está envolvida ou planejando projetos em ecoinovação. O Brasil está se posicionando como um líder em tecnologia verde na América Latina.
Com um potencial gigantesco para liderar a ecoinovação global, o Brasil está ativo na busca por soluções verdes. Entretanto, para solidificar esta posição, é essencial cultivar uma cultura mais forte de ecoinovação, incentivando as empresas a arriscar mais e garantindo um apoio governamental robusto.
Fonte: Jornalismo – CNI
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.