Cidades brasileiras registram mínimas históricas em junho de 2025, com destaque para marcas negativas, geadas e sensação térmica abaixo de zero em diversas regiões do país.
Uma das ondas de frio mais intensas do ano atingiu o Brasil nesta semana, provocando uma sequência de madrugadas geladas e temperaturas mínimas históricas.
A atuação de uma massa de ar polar intensa, somada a condições atmosféricas favoráveis como céu limpo e ventos calmos, ampliou a incidência de geadas e impulsionou os termômetros a marcas negativas em diversas regiões do país.
O fenômeno se destacou especialmente nos estados do Sul e Sudeste, onde o relevo elevado e a menor urbanização facilitaram a perda de calor durante a noite.
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e redes estaduais de monitoramento confirmaram as mínimas e emitiram alertas para a população, com destaque para cidades conhecidas pelo frio extremo e algumas surpresas entre capitais e centros urbanos de clima tradicionalmente mais ameno.
Confira abaixo a lista atualizada com as dez cidades mais frias do Brasil em 2025, considerando os dados registrados até esta quinta-feira (26).
Urupema registra a menor temperatura do Brasil
Urupema (SC) — –8,0 °C
Localizada na Serra Catarinense, Urupema retomou a liderança como a cidade mais fria do país após registrar –8,0 °C na madrugada do dia 25 de junho.
A sensação térmica chegou a –13 °C em áreas de maior altitude, com relatos de geada espessa e sincelo cobrindo vegetações e superfícies.
O município, que tem altitude superior a 1.300 metros, é tradicionalmente um dos polos de frio do Brasil e tem atraído turistas em busca de paisagens invernais.
Paraná em destaque no ranking de temperaturas negativas
General Carneiro (PR) — –7,8 °C
No mesmo dia, o município paranaense de General Carneiro alcançou sua menor temperatura do ano: –7,8 °C.
A cidade, situada na divisa com Santa Catarina, apresentou condições semelhantes às da Serra Catarinense e passou a liderar o ranking das mínimas no Paraná.
Moradores relataram geadas ao amanhecer e dificuldades no aquecimento doméstico, com o uso intensificado de fogões a lenha e aquecedores portáteis.
Palmas (PR), distrito de Horizonte — –5,2 °C
O distrito de Horizonte, pertencente ao município de Palmas, no sul do Paraná, registrou –5,2 °C em 24 de junho.
O frio intenso veio acompanhado de céu limpo e ventos calmos, combinação perfeita para acentuar o resfriamento noturno.
A cidade, já conhecida por seu inverno rigoroso, voltou a figurar entre as mais geladas do Brasil em 2025.
Minas Gerais e São Paulo entram no top 10 do frio
Monte Verde (MG) — –2,2 °C
Monte Verde, distrito de Camanducaia, no sul de Minas Gerais, marcou –2,2 °C na madrugada do dia 25 de junho.
O clima seco e a altitude de mais de 1.500 metros explicam o frio extremo, que levou à formação de geada nas primeiras horas do dia.
A região é um dos principais destinos turísticos de inverno do Sudeste e, com as temperaturas negativas, atraiu ainda mais visitantes durante o mês de junho.
Campos do Jordão (SP) — –0,6 °C
Conhecida como a “Suíça brasileira”, Campos do Jordão registrou –0,6 °C, também no dia 25 de junho.
A sensação térmica chegou a –1,7 °C em pontos elevados.
O frio intenso fortaleceu o turismo de inverno na cidade, que teve aumento na procura por hospedagens e atividades gastronômicas voltadas para o clima frio.
Geadas severas no Sul do país
Serafina Corrêa (RS) — –3,6 °C
No Rio Grande do Sul, o município de Serafina Corrêa atingiu –3,6 °C em 25 de junho, superando outras cidades tradicionais do frio gaúcho.
O cenário foi de geadas generalizadas e baixa visibilidade nas primeiras horas da manhã.
Localizada na Serra Gaúcha, a cidade é frequentemente impactada por frentes frias vindas da Argentina e do Uruguai.
Vacaria (RS) — –3,5 °C
Ainda no estado gaúcho, Vacaria atingiu –3,5 °C, mantendo sua posição entre as cidades mais frias do Brasil.
Conhecida pelo cultivo de maçãs e vinhos, a cidade experimentou mais uma madrugada gelada, com registro de geadas e uso intensificado de calefação nas áreas urbanas e rurais.
Lages (SC) — –3,2 °C
Lages, uma das maiores cidades da Serra Catarinense, teve mínima de –3,2 °C.
O frio intenso provocou impactos no trânsito e nos sistemas de abastecimento de água em regiões rurais.
A cidade mantém tradição no registro de mínimas expressivas durante o inverno, em parte devido à sua altitude e relevo montanhoso.
Interior e capital paulista enfrentam temperaturas baixíssimas
São Miguel Arcanjo (SP) — 0,0 °C
Localizada no interior paulista, São Miguel Arcanjo atingiu 0,0 °C em 25 de junho.
Embora não tenha registrado marca negativa, a cidade teve geada em diversos bairros, com impacto na agricultura e nas lavouras de hortaliças e frutas.
Foi a cidade mais fria do estado de São Paulo fora da Serra da Mantiqueira.
Curitiba (PR) — –0,3 °C
A capital paranaense surpreendeu ao registrar –0,3 °C, com sensação térmica de –1,9 °C.
Foi a menor temperatura do ano na cidade até agora.
A geada foi generalizada em bairros periféricos e provocou atraso no transporte público e aumento na demanda por abrigos para pessoas em situação de rua.
O que explica o frio intenso neste mês de junho
As mínimas negativas observadas nesse período foram resultado direto da entrada de uma massa de ar polar de forte intensidade.
O fenômeno, conforme o Inmet, avançou pelo Sul e parte do Sudeste a partir do dia 23, provocando queda acentuada das temperaturas.
Em áreas de maior altitude, como as serras de Santa Catarina e da Mantiqueira, o resfriamento foi ainda mais severo devido à maior facilidade de perda de calor noturno.
A baixa umidade relativa do ar, aliada à ausência de nuvens, favoreceu o resfriamento radiativo, fenômeno em que o calor acumulado durante o dia é rapidamente dissipado durante a noite.
Além disso, o avanço das frentes frias a partir da Argentina trouxe vento calmo e estabilidade atmosférica, fatores que intensificam a formação de geadas e o registro de temperaturas abaixo de zero.
Expectativa de neve aumenta com novo avanço polar
Embora ainda não tenham sido registrados episódios de neve em 2025, a expectativa permanece elevada, especialmente em cidades como Urupema, São Joaquim, Bom Jardim da Serra e Cambará do Sul.
Segundo meteorologistas, a ocorrência de neve depende de umidade adequada combinada com temperaturas próximas ou abaixo de 0 °C.
Se essas condições se mantiverem nos próximos dias, há possibilidade real de neve em áreas mais elevadas da Serra Catarinense e da Serra Gaúcha.
Diante de tantas marcas impressionantes, surge a dúvida: como você está enfrentando esse inverno rigoroso — com chocolate quente, lareira ou criatividade para se aquecer?
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