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Brasil acaba de vender um enorme depósito de Nióbio e terras raras por mais de R$ 100 MILHÕES para uma mineradora australiana em Araxá, Minas Gerais!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 08/08/2024 às 19:01
NIÓBIO - terras raras - mineração - mineradora - mina
foto/reprodução: canva

Aquisição inclui mina e planta de destruição de nióbio e terras-raras, fortalecendo a presença da empresa na mineração global: Sua produção anual estimada é de 700 mil toneladas de óxido de nióbio e 8,7 milhões de toneladas de óxidos de terras-raras!

A mineradora australiana St. George Mining acaba de dar um passo estratégico na expansão de seu portfólio ao adquirir 100% do projeto Araxá, localizado em Minas Gerais, Brasil. Com um acordo firmado com a americana Itafos Inc., produtora de fosfato e fertilizantes especiais, a St. George garantiu o controle de uma mina e uma planta de extração de nióbio e terras-raras, recursos essenciais e altamente valorizados no mercado global. O valor da transação? Nada menos que US$ 21 milhões, além de ações que representam 10% do capital social da compradora. E o melhor: a expectativa é que o negócio seja concluído até o final de setembro, de acordo com diariodocomercio.

Um novo capítulo para o nióbio e as terras-raras em Minas Gerais

O ativo Araxá, que agora faz parte do portfólio da St. George Mining, está localizado ao lado de uma das maiores operações de nióbio do mundo, administrada pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM). Além disso, a área é próxima à mina de fosfato da Mosaic Company, outra gigante no setor de fertilizantes. O projeto cobre uma área de 226 hectares, com uma capacidade inicial impressionante: a produção anual estimada é de 700 mil toneladas de óxido de nióbio e 8,7 milhões de toneladas de óxidos de terras-raras. Isso coloca St. George em uma posição privilegiada para se tornar um player global na mineração desses recursos estratégicos.

Recursos de alta qualidade e potencial de expansão

De acordo com John Prineas, presidente executivo da St. George Mining, o projeto Araxá possui recursos de altíssima qualidade. As perfurações anteriores identificaram uma mineralização significativa não apenas de nióbio e terras-raras, mas também de fosfato, aumentando ainda mais o valor do ativo. E como não bastasse, a localização do projeto é estratégica, permitindo um desenvolvimento eficiente e rápido. Com menos de 10% da concessão perfurada até agora, o potencial para descobertas adicionais é enorme. “Minas Gerais é uma jurisdição de mineração de primeira classe”, destacou Prineas, ressaltando a excitação da empresa em expandir sua atuação no Brasil.

Financiamento e planos de expansão da St.

Para viabilizar essa aquisição e acelerar as operações em Araxá, a St. George Mining garantiu um compromisso de investidores para levantar US$ 21,25 milhões, por meio da emissão de 850 milhões de ações ordinárias. Esse capital não apenas garante a compra do ativo, mas também fornece financiamento financeiro para contribuições à exploração e ampliação da capacidade de produção. Com isso, a São Jorge busca solidificar sua posição como um nome relevante na mineração de nióbio e terras-raras, tanto no Brasil quanto no cenário global.

Uma estratégia de sucesso

Com a aquisição do projeto Araxá, a St. George Mining se posiciona de maneira estratégica para aproveitar o crescente mercado de nióbio e terras-raras. A localização privilegiada e os recursos de alta qualidade do ativo oferecem um potencial significativo para expansão e desenvolvimento, consolidando a empresa como um player global nesse setor vital. A mineração brasileira, mais uma vez, se destaca no cenário internacional, reforçando sua importância para a economia global.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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