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Bolsonaro fecha parceria com Israel para construção de fábrica “que extrai água do ar” no Nordeste 

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 03/02/2020 às 14:35
Bolsonaro fecha parceria com Israel para construção de fábrica “que extrai água do ar” no Nordeste
Bolsonaro fecha parceria com Israel para construção de fábrica “que extrai água do ar” no Nordeste

Presidente Jair Bolsonaro fez anúncio em seu perfil no Twitter e disse que iniciativa é mais um ato de enfrentamento à falta de água no Nordeste

Boas notícias para o Nordeste, o presidente Jair Bolsonaro anunciou, neste domingo, 02, em sua conta no Twitter, que uma fábrica israelense “que extrai água do ar” será construída no Brasil. Energia Nuclear: EUA querem estreitar os laços com Bolsonaro para crescimento do setor

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Bolsonaro acredita que “o empreendimento também criará empregos e desenvolvimento da região”.

Bolsonaro defende parcerias com Israel para melhorar o abastecimento de água na região Nordeste desde a transição para o seu governo.

Técnicos e dirigentes da Agência Nacional de Águas estiveram em Israel no final do ano passado para analisar memorando de entendimento sobre gestão de recursos hídricos, águas residuárias, gerenciamento de esgotos, além de reuso e dessalinização de água.

Tecnologia para gerar água não é uma novidade no Brasil

O engenheiro Pedro Ricardo Paulino desenvolveu uma máquina capaz de gerar 5 mil litros de água potável por dia através de um processo de condensação de alta eficiência que consegue captar a umidade presente no ar e a submeter a um processo de potabilização para o consumo humano.

Paulino é o criador da máquina “Wateair”, junção das palavras em inglês “water” (água) e “air” (ar). O equipamento ganhou protagonismo no auge da crise da falta de água que atingiu São Paulo, em 2014. Desde então, o engenheiro já vendeu mais de 200 unidades da máquina.

De acordo com Paulino, a “Wateair” absorve a umidade presente no ar, condensa e filtra a água e, na última etapa, o líquido passa por um processo, no qual recebe cálcio, magnésio, potássio e silício, para se tornar potável. “Tudo o que a máquina precisa para funcionar é uma fonte de energia elétrica e a umidade do ar superior a 10% (recomendação mínima da Organização Mundial da Saúde, OMS)”, diz o idealizador do equipe.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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