O petróleo é definido como uma mistura de moléculas de carbono e hidrogênio, originado da decomposição de matéria orgânica, especialmente plâncton, formada pela ação de bactérias em ambientes com pouco oxigênio. Hoje, muito se pergunta quando ele vai acabar, por isso, vamos te mostrar quanto tempo vai durar o petróleo no mundo.
No decorrer de milhares de anos, esse material se acumulou no fundo de oceanos, lagos e mares. Posteriormente, quando pressionado pelos movimentos da crosta terrestre, originou a substância que conhecemos como petróleo. Essa substância é encontrada em bacias sedimentares específicas, formadas por camadas ou lençóis porosos de arenitos, areia ou calcários. Assim como o gás natural, o petróleo é um combustível fóssil, pois se origina da lenta decomposição de matéria orgânica. Hoje, o petróleo é o combustível fóssil mais usado do mundo. Isso ocorre porque o seu refinamento origina várias frações ou misturas de compostos orgânicos, o que compõe diversos derivados. Neste sentido, o seu uso é feito em boa parte das indústrias, como combustível ou matéria-prima.
A era do petróleo ainda vai dura muito tempo?
Em 1973, o petróleo sofreu sua primeira crise global, quando os preços internacionais do óleo cru dobraram. Desde então, diversas discussões sobre quanto tempo vai durar o petróleo no mundo surgiram. Na época, as discussões se baseiam nos alertas sobre a necessidade urgente de se descobrir fontes alternativas de energia, para evitar uma catástrofe nas próximas décadas, quando a humanidade poderá viver uma fase com pouco combustível.
Dessa forma, a discussão sempre persiste na sociedade, onde sempre presenciamos diversas descobertas quanto a substituição do petróleo, sendo que alguns projetos são considerados ambiciosos e até pretensiosos, dependendo de quem análise. Entretanto, a realidade não é tão preocupante quanto parece. Isso porque as reservas de petróleo atuais, devem durar pelo menos mais 50 anos, sendo que é importante destacar que os preços internacionais do petróleo variam conforme as estimativas de reservas comprovadas. Além disso, a Terra é grande o bastante para a descoberta de possíveis novas jazidas, que podem adiantar o esgotamento dos poços para o próximo século ou até mesmo além.
Quais as opções para substituir o petróleo?
Agora que sabemos quanto tempo vai durar o petróleo no mundo, vale citar que diversas alternativas têm sido apontadas como eficientes para substituir essa matéria-prima no planeta. A opção mais vantajosa para substituir o petróleo é a gasolina sintética. Confira um pouco mais sobre ela.
Gasolina sintética
A gasolina sintética, ou nafta sintética, é usada desde a Segunda Guerra Mundial, e pode ser usada tanto como combustível como matéria-prima petroquímica na obtenção de plástico e outros produtos da cadeira de transformação do petróleo. Geralmente, ela é obtida através do carvão, especialmente por ser um combustível barato e abundante. Por outro lado, a gasolina sintética consegue desempenhar funções similares ás do petróleo, que ainda pode ser substituído por outros hidrocarbonetos minerais ou de origem vegetal. Por outro lado, temos a alternativa energética, com o hidrogênio e a energia nuclear. Com a explosão de Hiroshima, a energia nuclear foi revelada como uma fonte revolucionária para lidar com todos os problemas energéticos atuais.
Quais são os principais produtores de petróleo no mundo?
Depois que descobrimos quanto tempo vai durar o petróleo no mundo, vale mencionar que, entre as jazidas conhecidas atualmente, as maiores estão situadas no Oriente Médio, Rússia, Estados Unidos, América Central e América do Sul. Hoje, os maiores produtores de petróleo do mundo são Rússia, Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Venezuela, México e Inglaterra. Na perspectiva atual, a comercialização do petróleo é medida em barris, sendo que um barril possui 159 litros.
Quais são as maiores reservas mundiais de petróleo?
Conforme dados de 2020, as maiores reservas mundiais de petróleo estão distribuídas nas seguintes regiões:
| Região | % |
| Oriente Médio | 56,6% |
| América do Sul e Central | 14,9% |
| Europa e Eurásia | 10,3% |
| África | 9,6% |
| América do Norte | 5,5% |
| Ásia e Pacífico | 3,1% |
