A energia nuclear é obtida através da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma abundante quantidade de energia. Em suma, a energia nuclear mantém unidas as partículas do núcleo de um átomo. Embora seja muito conhecida no mundo, poucas pessoas sabem quem descobriu a energia nuclear.
Neste sentido, podemos falar das usinas nucleares. Basicamente, elas funcionam como usinas termelétricas, mas, na usina nuclear, o calor é gerado pela fissão de atos de urânio. No processo, o calor aquece a água que, ao evaporar, gira a turbina, permitindo o funcionamento do gerador elétrico conectado com a rede de distribuição.
A história da energia nuclear
Os estudos sobre energia nuclear são datados de muito tempo, desde quando os primeiros filósofos gregos começaram a definir os átomos. Neste processo, grandes cientistas descobriram a presença de elétrons, nêutrons e prótons no universo. Como consequência, vieram as descobertas nucleares, que resultaram, inicialmente, em uma bomba atômica.
Em suma, a descoberta da radioatividade está atrelada às primeiras teorias atômicas militares. Durante a Segunda Guerra Mundial, os EUA lançaram a primeira bomba nuclear. Na época, foi a primeira vez que a tecnologia nuclear foi usada fora do contexto.
Em seguida, vendo o perigo das armas nucleares, diversos tratados internacionais foram estabelecidos para regular seu desenvolvimento, além de promover o uso da energia nuclear na esfera civil. Nesta época, as primeiras usinas nucleares para geração de eletricidade começaram a surgir.
Por outro lado, os primeiros resultados da divisão do átomo de metais pesados, como o urânio e o plutônio, só vieram na década de 1930. Inicialmente, a energia liberada pela fissão nuclear foi usada para fins militares.
Em seguida, as pesquisas avançaram, e foram criadas oportunidades para produzir energia elétrica. Entretanto, as armas nucleares continuam sendo produzidas através do enriquecimento de urânio.
Como foi descoberta a energia nuclear?
Em 1938, uma equipe de pesquisadores alemães descobriu a fissão nuclear. Na época, havia uma pesquisa envolvendo o início da Segunda Guerra Mundial. Na equipe, estavam Otto Hahn, Fritz Strassmann, Lisa Meitner e Otto Frisch que, sem saber, descobriram a reação que, atualmente, é usada em todas as usinas nucleares.
Nesta época, Otto Hahn e Lise Meitner descobriram um elemento de número atômico intermediário, situado em uma amostra de urânio bombardeada com neutros. Dessa forma, os pesquisadores focam capaz de deduzir que, ao bombardear o horário com neutros, ele captou um nêutron e se dividiu em dois fragmentos. No processo, pode-se perceber que uma grande quantidade de energia foi emitida, dando início a fissão nuclear.
Como está a geração da energia nuclear no mundo?
Conforme um relatório da International Energy Agency (IEA), a geração de energia elétrica através de usinas nucleares corresponde a 10,5% da energia consumida no planeta. No total, são mais de 447 reatores nucleares em atuação, que estão trabalhando para produzir energia, distribuindo eletricidade para diversos países.
Hoje, os Estados Unidos possuem mais de 104 usinas de energia nuclear em operação e, devido à necessidade de aumentar a produção de energia, o país expandiu sua capacidade de geração de suas usinas nucleares, prolongando o tempo de uso de diversas outras centrais nucleares.
Em segundo lugar, temos a França com o maior número de usinas nucleares. No país, contamos com mais de 55 reatores ativos. Em terceiro lugar, temos a China, com 50 usinas nucleares, seguidos pela Rússia e Coreia do Sul, com 33 e 21, respectivamente, usinas nucleares em funcionamento.
Por fim, a energia nuclear é apontada como a melhor maneira de produzir eletricidade, especialmente porque possui um baixo custo a longo prazo. Além disso, as usinas nucleares podem ser instaladas em áreas urbanas, facilitando a contratação de mão de obra especializada.