A princípio, podemos definir biocombustível como todo combustível derivado de fonte orgânica e não fóssil, como, por exemplo, a biomassa, o biodiesel e o álcool etanol. Hoje, os biocombustíveis são amplamente usados pelas indústrias, mas, uma pergunta poucos sabem responder: quem criou os biocombustíveis? Neste sentido, trouxemos esse artigo para te responder esse grande questionamento!
Atualmente, pode-se dizer que os biocombustíveis viraram uma grande tendência, especialmente por seu caráter ecológico, sendo uma excelente opção para substituir os combustíveis fósseis. Além disso, em tempos de crise, com o elevado valor do petróleo, eles podem ser uma solução para a estabilidade financeira no mundo dos combustíveis.
Quem criou os biocombustíveis?
Muitas pessoas utilizam biocombustíveis diariamente, mas, poucas sabem dizer quem criou os biocombustíveis. Entretanto, foram Henry Ford e Rudolf Diesel que, ao inventarem o automóvel e o diesel, respectivamente, visam a utilização de combustíveis derivados de fontes vegetais. No entanto, a tecnologia empregada na época tornava o uso do petróleo mais fácil e muito mais barato do que qualquer outra fonte de energia.
Neste sendo, desde o final do século XVII, quando James Watts melhorou o motor a vapor que usava como combustível a carvão, as fontes renováveis de energia, que eram limitadas a utilização de madeira como lenha e alguns mecanismos que usavam vento e água, foram deixados de lado. Posteriormente, com a Revolução Industrial, a demanda pelo carvão aumentou consideravelmente, onde declinou somente com a descoberta do petróleo, no início do século XX. Nessa época, a descoberta mudou a indústria, e marcou sua existência até os dias atuais, pois o petróleo ainda é costumeiramente consumido.
Como surgiram os biocombustíveis?
Foi somente na década de 1970 que o Clean Air Act (Ato Institucional do Ar Limpo, em tradução literal), nos Estados Unidos, preparou o terreno para discutir sobre combustíveis menos poluentes, especialmente por estabelecer padrões para aditivos de combustíveis automotivos. Entretanto, somente em 1973, com o “Embargo do Petróleo”, que começou a discussão sobre o uso de outras fontes de energia.
Por isso, quando pensamos em quem criou os biocombustíveis, devemos citar a primeira Conferência Internacional sobre Óleos Vegetais, realizada em 1982, em Dakota do Norte, nos EUA. Em seguida, em 1992, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA aprovou o EP ATC – Ato Institucional de Política Energética (Energy Policy Act), que possibilitou o sudo do biodiesel nas frotas do governo americano.
Existem problemas na produção de biocombustíveis?
A princípio, devemos citar que, historicamente, o álcool se mostrou a melhor alternativa a gasolina, uma vez que ele já é produzido e comercializado globalmente, sem contar que possui menor capacidade de poluição. Entretanto, somente o álcool não é o suficiente para eliminar a gasolina, e ainda não é tão eficiente na luta contra as mudanças climáticas.
Hoje, alguns problemas sobre os biocombustíveis são apontados por muitos ambientalistas, especialmente pelo fato das plantações de cana-de-açúcar ainda queimaram o carnaval antes da colheita, liberando uma grande quantidade de material particulado e CO2. Neste sentido, esse fator mostra que a produção de biocombustíveis advindo da cana-de-açúcar se torna mais poluente. Portanto, a produção de etanol é mais poluente do que a de biodiesel, por exemplo, que pode ser feita através de óleo de cozinha usado. Além disso, o número elevado de fertilizantes também é um grande problema para as plantações.
Por fim, vale citar que muitos desejos são descartados indevidamente durante a colheita, sem contar o alto número de fertilizantes usados durante o processo. Portanto, embora os biocombustíveis demonstrem potencial para substituir os combustíveis fósseis, ainda é necessário diversas adaptações para que as emissões desses processos sejam diminuídas, principalmente em um cenário onde as mudanças climáticas avançam sem precedentes.