Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
4 min de leitura
0 comentários
Em participação em um podcast, o bilionário fundador da Wise Up detalhou quanto tempo precisaria para conquistar R$ 1 milhão em diferentes cenários — inclusive começando do zero, sem dinheiro, contatos ou rede social
Durante sua participação no podcast RENDAH, o empresário Flávio Augusto, fundador da Wise Up e ex-dono do Orlando City, respondeu a uma pergunta clássica do mundo dos negócios: o que ele faria hoje para alcançar R$ 1 milhão se tivesse que recomeçar do zero — sem dinheiro, sem contatos e sem sua atual influência nas redes sociais.
Logo no início da conversa, Flávio pediu para refinar a pergunta e esclarecer as condições do cenário.
A partir daí, ele detalhou quatro possibilidades diferentes para alcançar o primeiro milhão, variando conforme os recursos disponíveis.
-
A ‘computadora humana’: menina superdotada que, sem educação formal, transformou números em brinquedos e realizou cálculos mais rápido que as primeiras máquinas eletrônicas
-
Pai dá bilhete da loteria ao filho de presente e ‘um dia depois’ papel vira R$ 38 milhões; relembre esse caso real
-
Suspensas, estaiadas, em hélice dupla e até com fogo: as 8 pontes mais incríveis do mundo — com 343 m de altura, 13 km de extensão e uma delas fica no Brasil
-
Pequena cidade brasileira tem PIB per capita de R$ 28 mil e não registra homicídio há 60 anos: sem farmácia, sem filas no posto de saúde, só dois bairros e sete bares para 856 moradores
Com sua rede de contatos atual, ele diz que precisaria de apenas uma hora para chegar ao montante.
Se contasse apenas com seu perfil no Instagram, alguns dias seriam suficientes.
Já com o conhecimento que possui hoje, mas sem rede ou alcance, o prazo subiria para cerca de três meses.
Por fim, no cenário mais desafiador — sem networking, conhecimento ou rede social — Flávio estima que levaria três anos para atingir a meta, refazendo o mesmo caminho que trilhou no passado.
Educação e internet: o ponto de partida mais viável
Ao ser questionado sobre qual negócio começaria do zero, Flávio foi direto: apostaria em educação e faria tudo pela internet.
No entanto, ele destacou que isso não significa que considere o setor o melhor para empreender. “Na realidade, eu não acho mesmo que seja o melhor negócio”, afirmou.
Segundo ele, se pudesse voltar no tempo com o conhecimento atual, talvez entrasse na área financeira, criasse um banco ou investisse em modelos de negócio como Software as a Service (SaaS), devido ao LTV (Lifetime Value) longo — podendo chegar a 50 anos —, ao ticket médio interessante e à alta liquidez.
O setor de educação, apesar de ter sido a base de sua trajetória, apresenta desafios significativos.
Flávio classificou-o como um mercado “duro”, com baixo LTV no Brasil e margens apertadas. “Aprendi a fazer dinheiro nesse setor, mas ele vende muito mais do que entrega”, resumiu.
Críticas ao ensino formal e ao modelo universitário
Flávio também aproveitou a conversa para tecer críticas ao sistema de educação tradicional.
Ele destacou que a educação formal, principalmente na área de negócios, tem qualidade muito baixa e não entrega as ferramentas necessárias para empreendedores.
Ele ressaltou que universidades são mais relevantes em áreas científicas, como medicina e tecnologia, onde ainda conseguem produzir conhecimento útil para o mercado.
Mesmo assim, Flávio não desestimula a formação acadêmica. Seus filhos cursaram universidade e um deles concluiu mestrado nos Estados Unidos.
Sua esposa também possui duas graduações e vários mestrados, e ele mesmo afirma gostar de estudar — embora não acredite que o caminho formal seja a melhor opção para quem busca crescimento empresarial.
Mentoria e aprendizado prático: caminhos mais eficazes
O empresário argumentou que, no mundo dos negócios, mentorias e experiências práticas são muito mais eficazes do que cursos tradicionais.
Para ilustrar, citou o exemplo de um empreendedor que já fatura R$ 20 milhões por ano: para ele, não faz sentido buscar uma pós-graduação com a expectativa de chegar a R$ 50 milhões. “É muito mais fácil pagar por uma mentoria de alguém mais bem-sucedido”, afirmou.
Lições sobre disciplina, esforço e mentalidade
No decorrer da conversa, Flávio também fez um paralelo entre disciplina pessoal e sucesso financeiro, ao comentar sobre sua própria jornada com a saúde.
Ele contou que já perdeu 33 quilos e ainda pretende eliminar mais oito, mas ressaltou que “é muito mais difícil emagrecer do que fazer R$ 1 milhão”.
A frase reflete uma de suas principais mensagens: alcançar grandes objetivos — seja no corpo, nos negócios ou na vida — exige processo, constância e esforço prolongado. Para ele, ganhar dinheiro não depende apenas de uma ideia ou oportunidade, mas de uma mentalidade empreendedora sólida, construída com aprendizado, prática e paciência.
Seja o primeiro a reagir!