Um austríaco diz ter escondido um tesouro de R$ 183 bilhões na costa do Brasil. O mapa estaria guardado em um cofre europeu, e caçadores de todo o mundo tentam decifrar as pistas para encontrar a fortuna perdida
Em uma história digna de cinema, um empresário austríaco afirmou ter escondido um tesouro avaliado em mais de R$ 183 bilhões nas águas profundas do litoral brasileiro. Segundo ele, o mapa com as coordenadas exatas estaria protegido dentro de um cofre na Europa, e quem conseguir decifrar as pistas pode ficar com parte da fortuna.
A revelação, feita ao programa Domingo Espetacular da Record TV, despertou a curiosidade de milhões de pessoas em todo o mundo e reacendeu o imaginário sobre caçadas a tesouros perdidos. O suposto dono da fortuna garante que tudo foi documentado legalmente, e que há provas guardadas em cartórios internacionais.
Um mistério que desafia caçadores de tesouros
O homem, identificado apenas como Peter, contou que o tesouro foi deixado na costa do Brasil durante uma operação secreta no final da década de 1990. Ele diz ter utilizado embarcações de carga e mergulhadores profissionais para esconder a fortuna em cofres submersos.
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O local exato nunca foi revelado, mas ele confirma que fica entre os estados de Bahia e Espírito Santo, uma das faixas costeiras mais extensas e de difícil acesso do país.
Segundo Peter, o valor total ultrapassa os R$ 183 bilhões quando convertidos à moeda atual — o equivalente a cerca de US$ 33 bilhões, o que faria do caso o maior tesouro privado já escondido no planeta. Para comparação, é mais do que o PIB de dezenas de países e supera o orçamento anual de vários estados brasileiros.
O mapa secreto e o cofre europeu
O austríaco afirma ter deixado o mapa original e uma cópia digital selada em um cofre de alta segurança em Viena, Áustria. Dentro dele estariam não apenas as coordenadas, mas também instruções codificadas e documentos que comprovam a origem lícita do dinheiro.
Ele diz que, por motivos pessoais, decidiu não revelar publicamente a localização, mas deixou “pistas suficientes” para quem desejar tentar encontrá-lo.
Segundo a reportagem da Record, buscadores de tesouros profissionais e amadores já estão tentando rastrear as coordenadas a partir de informações geográficas e padrões de corrente marítima.
Há até quem acredite que parte do conteúdo esteja guardado em contêineres lacrados, protegidos por concreto e ferro, em algum ponto do fundo do Atlântico.
Brasil: palco de lendas e fortunas submersas
O litoral brasileiro é um cenário fértil para histórias de tesouros escondidos. Desde os tempos coloniais, naufrágios carregados de ouro português, prata espanhola e pedras preciosas fazem parte do imaginário popular.
A marinha brasileira, inclusive, já catalogou mais de 200 embarcações naufragadas entre os séculos XVII e XIX — e estima-se que bilhões em metais preciosos ainda estejam espalhados sob o leito do mar.
O caso do austríaco, no entanto, é diferente: não se trata de um naufrágio histórico, mas de uma ação planejada e contemporânea. E é exatamente isso que o torna ainda mais intrigante.
Realidade, lenda ou jogada publicitária?
A autenticidade da história ainda divide opiniões. Alguns especialistas acreditam que o austríaco pode estar tentando promover algum tipo de criptocaça digital ou mesmo um projeto de entretenimento disfarçado de mistério.
Outros, porém, lembram que há precedentes: o tesouro do bilionário Forrest Fenn, escondido nas montanhas dos Estados Unidos e encontrado apenas em 2020, movimentou centenas de caçadores por quase uma década.
Enquanto o debate continua, a costa brasileira volta ao centro das atenções globais, misturando mar, fortuna e mistério.
E, se a história for real, pode ser apenas uma questão de tempo até que alguém encontre as coordenadas e desenterre o tesouro que vale mais do que muitos países inteiros.