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Aura Minerals agora é dona da mina de ouro do projeto Borborema, no RN, e investe na produção do metal para expansão no setor da mineração

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 09/05/2022 às 08:32
A mina de ouro do projeto Borborema, localizada no Rio Grande do Norte, é uma das maiores de todo o Brasil e é a nova aposta da Aura Minerals para a expansão na produção do metal com foco no mercado da mineração nacional
Foto: Pixabay

A mina de ouro do projeto Borborema, localizada no Rio Grande do Norte, é uma das maiores de todo o Brasil e é a nova aposta da Aura Minerals para a expansão na produção do metal com foco no mercado da mineração nacional

Após um contrato fechado recentemente, a companhia Aura Minerals é agora a detentora da mina de ouro do projeto Borborema, que fica localizado no estado do Rio Grande do Norte. Até essa segunda-feira, (09/05), a aquisição das ações da Big River Gold trata-se de uma nova estratégia da empresa para o seu crescimento no setor da mineração com um foco na produção desse metal.

Vídeo: Conheça um pouco mais sobre a mineradora canadense

A Mineradora visa expandir ainda mais seus horizontes. Fonte: YouTube

Companhia Aura Minerals adquire ações da Big River Gold e passa a ser dona da mina de ouro do projeto Borborema para intensificar produção de metal

Com um olhar cada vez mais expansivo para o mercado nacional, a companhia Aura Minerals acaba de adquirir mais uma mina no segmento da mineração no Brasil. Dessa vez, o empreendimento que entrou em questão e passou a ser da empresa é a mina do projeto Borborema, no município de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, a cerca de 170 km de Natal, que antes pertencia à companhia australiana Big River Gold. 

E, para a finalização do contrato de aquisição da mina de ouro do projeto Borborema, a Aura Mineralsteve que desembolsar 91,7 milhões de dólares australianos, pouco mais de R$ 313 milhões. Assim, a companhia agora é a detentora de 100% das ações da mina, que antes pertenciam à Big River Gold, e poderá utilizar a planta para o seu projeto de produção de ouro no Brasil. A compra desse ativo é a nova jogada da companhia para conseguir expandir a sua presença no mercado da mineração brasileira ao longo do ano de 2022.

A escolha da mina de ouro do projeto Borborema por parte da Aura Minerals foi feita em razão do alto potencial de produção do minério que o local possui. Isso pois a mina tem um estoque de 1,87 milhões de onças, cerca de 56 toneladas de ouro, segundo os estudos realizados pela Big Rivers. E, embora a companhia não tenha divulgado qual será o plano de investimento no seu novo projeto da mineração, estima-se que os valores giram em torno de US$ 90 milhões ao longo dos próximos anos. 

Produção de ouro no Brasil é um forte investimento para o setor da mineração e companhia pretende investir no mercado com a compra da mina do projeto Borborema

A busca pela comercialização do ouro nos últimos meses aumentou exponencialmente no mercado internacional, em razão dos conflitos geopolíticos que estão acontecendo na Europa. Isso acontece pois o minério é uma forma de conter a inflação em casos extremos e, em situações de instabilidade internacional, os países precisam garantir uma reserva e uma garantia de que a sua economia será mantida em crises. 

Assim, o Brasil tem se tornado o grande alvo desse segmento e a aposta da Aura Minerals na mina é uma forte jogada, uma vez que o CEO da Aura Minerals, Rodrigo Barbosa, afirmou que “A exploração de ouro exige altos investimentos, principalmente na fase inicial e tem um risco considerável. Contudo, Chile e Peru, dois concorrentes diretos do Brasil na produção, estão revendo suas legislações sobre a mineração de ouro, o que tende a afastar os investidores e o Brasil pode ser o novo alvo para esse Capital”.

Agora, a Aura Minerals está se preparando para iniciar as obras de preparo da mina para o início da produção de ouro na busca por um crescimento ainda mais expressivo no ramo da mineração ao longo dos próximos anos no Brasil.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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