Com as Olimpíadas de 2024, empresas estão incentivando o home office. Brasileiros revelam os bastidores dessa mudança que desperta felicidades naqueles que são apaixonados por jogos.
Com a chegada das Olimpíadas de 2024, a França vive um momento de transformação que vai além dos esportes. As cidades-sede estão se adaptando a uma nova realidade, com mudanças significativas nas rotinas de trabalho e até nos planos de viagem dos residentes.
Imagine se, durante um evento desse porte, as empresas brasileiras incentivassem o home office e flexibilizassem as férias dos funcionários? Isso é o que está acontecendo no país europeu, conforme relatos de brasileiros que vivem lá.
Saluza Almeida de Oliveira, uma engenheira de Curitiba que reside na França há alguns meses, compartilhou sua experiência em uma entrevista ao portal G1. “Na empresa em que eu trabalho, falaram para a gente priorizar o teletrabalho e também para priorizar tirar as férias. Eles não obrigam nada, recomendaram. Então, por exemplo, têm alguns estrangeiros que trabalham comigo que vão para o Brasil agora no dia 26 e só voltam no final de agosto. Eles vão ficar 40 dias trabalhando do Brasil”, contou Saluza, destacando como a flexibilidade está sendo uma saída para muitos durante os Jogos.
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O marido de Saluza, Bruno Jorge Silva Ribeiro, também ao portal citado, explicou que a medida de incentivar o home office tem como um dos principais motivos os bloqueios que as cidades enfrentam. “Por conta do evento, há barreiras físicas que limitam os acessos, como ruas exclusivas, por exemplo”, disse Bruno, evidenciando as dificuldades logísticas enfrentadas pelos moradores.
Além das mudanças no trabalho, o casal também notou uma transformação na atmosfera das escolas. “Algumas estão passando atividades relacionadas aos esportes olímpicos para as crianças”, acrescentou Saluza. No entanto, ela lamentou não estar em Paris para a abertura oficial dos Jogos que acontecem nesta sexta-feira (26), pois está a trabalho no Gabão, na África Central.
Enquanto isso, Bruno aproveita a oportunidade para vivenciar o evento de perto. Ele assistiu à partida de futebol masculino entre Mali e Israel e comentou: “Pude perceber que já chegaram turistas de todos os continentes e ainda irão chegar mais.” Essa observação revela a dimensão do evento e a diversidade cultural que ele traz para a cidade.
O clima nas ruas da França
De acordo com Saluza, nas ruas de Paris, “tem de tudo”. “Tem gente que está tranquila, satisfeita. Por exemplo, tem gente que gosta muito de esporte. Na cidade onde eu moro vai ter o ciclismo e a galera está super animada, a galera ali da região gosta muito de bicicleta, de esportes. Mas ao mesmo tempo, têm aquelas pessoas que não veem a hora disso acabar, que acham que é uma perda de dinheiro”.
Esse contraste de opiniões reflete a diversidade de perspectivas entre os franceses em relação ao evento. Conforme relatos de Saluza ao G1, muitos comerciantes estão aproveitando o influxo de turistas para impulsionar as vendas.
“Os souvenirs tomaram conta de Paris: são camisetas, ursinhos, garrafa de água, caneca, chaveiros, e mais uma infinidade de itens personalizados do evento”, descreveu, destacando o impacto econômico positivo para alguns setores.
Jogos Olímpicos de Paris 2024
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 estão programados para ocorrer de 26 de julho a 11 de agosto, com mais de dez mil atletas de 206 países competindo em 32 esportes.
Esta edição das Olimpíadas promete ser histórica, destacando-se pela inovação tecnológica e sustentabilidade, com eventos em locais icônicos como a Torre Eiffel e o Rio Sena.
A delegação brasileira chega com grandes expectativas, visando superar os resultados de Tóquio 2021. O Brasil aposta em modalidades como vôlei, atletismo, natação e judô para garantir um desempenho expressivo e ampliar seu número de medalhas. A equipe é composta por atletas veteranos e jovens talentos, prontos para representar o país e buscar resultados de destaque.
Você acha que as empresas brasileiras deveriam incentivar o home office durante grandes eventos como as Olimpíadas? Como seria essa experiência no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!