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Brics 2025 no Rio reúne caças com mísseis, aviões presidenciais, helicópteros blindados e sistemas antiaéreos em megaoperação de segurança internacional

Escrito por Ana Alice
Publicado em 15/07/2025 às 12:20
Frota aérea de elite sobrevoa o Rio durante o Brics 2025 com caças, mísseis e aviões presidenciais em operação de segurança histórica. (Imagem: Reprodução/IA)
Frota aérea de elite sobrevoa o Rio durante o Brics 2025 com caças, mísseis e aviões presidenciais em operação de segurança histórica. (Imagem: Reprodução/IA)
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Durante a cúpula do Brics 2025 no Rio de Janeiro, o céu da capital foi palco de uma operação aérea inédita, com caças armados, aviões presidenciais e tecnologias avançadas de defesa, revelando o poder estratégico envolvido no evento.

Durante a cúpula do Brics de 2025, realizada no Rio de Janeiro, uma poderosa frota aérea foi mobilizada para garantir a segurança das delegações internacionais e manter o controle do espaço aéreo brasileiro.

A operação envolveu caças, aeronaves de transporte presidencial e sofisticados sistemas de vigilância — em uma ação conjunta entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e os países convidados.

Mais do que uma demonstração de força, o evento revelou o nível tecnológico e estratégico que envolve encontros diplomáticos de alto nível.

A cada nova edição do Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os desafios de segurança se renovam.

Em 2025, a cidade do Rio de Janeiro recebeu uma das reuniões mais complexas já realizadas, tanto do ponto de vista logístico quanto militar.

A presença de chefes de Estado e lideranças internacionais impôs à segurança nacional a missão de proteger um território urbano altamente povoado, com múltiplas rotas aéreas e marítimas.

Força aérea e diplomacia: quais aeronaves participaram da operação?

A diversidade de aeronaves que cruzaram o céu carioca foi impressionante.

Do lado brasileiro, a FAB destacou aviões como o Embraer KC-390, aeronave de transporte multifuncional capaz de reabastecer outras em voo, e o Embraer E190, adaptado para transporte presidencial com alto nível de segurança e conforto.

Já os países convidados trouxeram suas próprias estruturas aéreas de apoio, como o Ilyushin Il-96, da Rússia, e o moderno Comac ARJ21, utilizado por delegações chinesas.

Em algumas edições passadas, até mesmo o famoso Air Force One foi enviado, quando os Estados Unidos participaram como observadores.

Esses aviões não apenas transportam líderes, mas funcionam como verdadeiros centros de comando em pleno voo, com recursos de comunicação criptografada e autonomia para percorrer continentes.

Segundo fontes ligadas ao Ministério da Defesa, a seleção dos modelos priorizou o equilíbrio entre alcance intercontinental, resistência a interferências eletrônicas, blindagem e tempo de resposta em caso de incidentes.

Além disso, helicópteros e drones também foram acionados para patrulhas constantes nas proximidades dos locais de reunião.

Aeronaves armadas: o papel dos caças com mísseis no Brics

A defesa do espaço aéreo durante eventos internacionais vai além da vigilância passiva.

Ela inclui aeronaves armadas prontas para interceptar e neutralizar qualquer ameaça.

Durante a reunião do Brics, os caças Gripen E — os mais modernos em operação pela Força Aérea Brasileira — desempenharam esse papel com protagonismo.

Equipados com mísseis ar-ar de curto e médio alcance, eles realizaram voos em alta altitude para monitorar áreas sensíveis e proteger o chamado “espaço aéreo restrito” do evento.

Esses caças contam com sensores de última geração, radar AESA (Active Electronically Scanned Array), sistemas de guerra eletrônica e capacidade de voar a velocidades superiores a Mach 2.

A atuação deles foi reforçada por helicópteros blindados como o H225M, que permaneceram em pontos estratégicos da cidade, prontos para ações táticas rápidas em terra ou no ar.

Ainda segundo especialistas, também foram acionados radares de longo alcance, sistemas de defesa antiaérea terrestre e protocolos de resposta imediata, alinhados com as normas internacionais de segurança para grandes eventos.

Critérios rigorosos definem as aeronaves usadas

A escolha das aeronaves envolvidas em cúpulas como a do Brics segue protocolos definidos por critérios técnicos, operacionais e diplomáticos.

Entre os fatores levados em conta estão:

  • Autonomia de voo para trajetos intercontinentais.
  • Capacidade de operar sob interferência eletromagnética.
  • Recursos de evacuação rápida em situações de emergência.
  • Comunicação criptografada com redes de comando em solo.
  • Histórico de segurança e confiabilidade em manutenção.

Empresas do setor aeroespacial veem nesses eventos uma vitrine para demonstrar seus avanços tecnológicos.

Por isso, é comum que países levem modelos atualizados ou recentemente incorporados às suas frotas militares.

A tecnologia embarcada, cada vez mais avançada, tem permitido que esses aviões atuem como verdadeiras “bases aéreas móveis”.

Conheça os principais modelos mobilizados no Brics 2025

Durante a reunião no Rio, algumas aeronaves se destacaram pelo papel desempenhado e pelos recursos embarcados.

Confira os principais modelos utilizados:

KC-390 Millennium (Brasil): aeronave de transporte tático e logístico, com capacidade de reabastecimento em voo, transporte de tropas e evacuação médica.

Gripen E (Brasil/Suécia): caça multifunção com armamento de precisão, radar de última geração e sistemas de defesa eletrônica integrados.

Ilyushin Il-96 (Rússia): avião de longo alcance usado para transporte presidencial, com salas de reunião e sistemas de comando.

Comac ARJ21 (China): jato regional com tecnologias de segurança e conforto, utilizado para transporte de autoridades e membros de delegações.

H225M Caracal (Brasil/França): helicóptero versátil, empregado em missões de patrulha, resgate e combate.

Esses equipamentos formaram um cinturão aéreo de segurança ao redor da capital fluminense, aliado ao trabalho de forças especiais, radares fixos e móveis, e centros de controle integrados.

Tecnologia e diplomacia em sintonia no século XXI

A reunião do Brics no Rio não foi apenas um encontro político.

Ela simbolizou o avanço da tecnologia de defesa e o esforço conjunto entre nações com interesses geopolíticos distintos.

A segurança aérea desempenhou um papel estratégico para garantir que o evento transcorresse sem incidentes.

Com isso, o Brasil mostrou que tem capacidade de liderar grandes operações internacionais, tanto no campo diplomático quanto no operacional.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, eventos como esse projetam a imagem do país no cenário global, fortalecendo laços com economias emergentes e abrindo portas para acordos bilaterais e multilaterais.

O sucesso da operação no Rio de Janeiro reforça que segurança e inovação caminham lado a lado — e que a aviação militar seguirá sendo protagonista em tempos de paz diplomática e ameaças assimétricas.

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Ana Alice

Redatora e analista de conteúdo. Escreve para o site Click Petróleo e Gás (CPG) desde 2024 e é especialista em criar textos sobre temas diversos como economia, empregos e forças armadas.

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