Veja como é viver nas cidades mais tecnológicas do mundo em 2025, onde a inovação e a ciência já definem o futuro.
Tecnologia e inovação transformam cidades e mudam a forma de viver no mundo
A tecnologia está redefinindo o modo como as pessoas vivem, trabalham e se conectam em todo o mundo. De Shenzhen, na China, a São Francisco, nos Estados Unidos, a inovação está presente em cada detalhe da vida urbana.
O Índice Global de Inovação 2025 (GII), publicado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), revelou quais cidades lideram essa transformação. Os critérios incluem avanços científicos, investimentos em pesquisa, adoção tecnológica e impacto socioeconômico.
Coletivamente, os 100 principais polos de ciência e inovação concentram 70% das patentes e do capital de risco do planeta, tornando-se o epicentro do futuro tecnológico global.
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Shenzhen, Hong Kong e Guangzhou: o coração da inovação chinesa
Na liderança mundial está o polo Shenzhen-Hong Kong-Guangzhou, na China. O país alcançou o top 10 pela primeira vez, graças ao aumento no número de patentes, à força das empresas de tecnologia e ao avanço científico.
Em Shenzhen, tudo gira em torno da tecnologia e da criatividade. A cidade abriga gigantes como Huawei e Tencent, além de centenas de startups que moldam o futuro digital do país.
O morador Jamie River descreve a cidade como “um lugar onde o novo e o antigo se misturam naturalmente”. Segundo ele, “ninguém tem medo de testar coisas novas”.
Além disso, a antiga vila de pescadores virou um centro global de inovação desde que o governo criou a Zona Econômica Especial, em 1980. Hoje, espaços como o OCT Loft e a Sociedade de Design de Shekou permitem que qualquer pessoa experimente tecnologias de ponta, como realidade virtual e impressão 3D.
Tóquio e Yokohama: tecnologia prática e humana
O segundo lugar ficou com o polo Tóquio-Yokohama, no Japão. Lá, os avanços tecnológicos estão profundamente integrados ao cotidiano.
A moradora Dana Yao afirma que o segredo japonês está na simplicidade. “A tecnologia aqui não é um espetáculo futurista, mas algo útil e humano”, explica.
Cartões inteligentes, trens autônomos e hotéis operados por robôs fazem parte da rotina. O Henn Na Hotel, por exemplo, tem recepcionistas robóticos e quartos inteligentes que ajustam a temperatura automaticamente.
Enquanto isso, atrações como o museu digital teamLab Planets e o trem Yurikamome oferecem experiências imersivas que unem arte, mobilidade e inovação.
Vale do Silício: o berço da inovação moderna
Nos Estados Unidos, o polo San José–São Francisco, conhecido como Vale do Silício, ocupa o terceiro lugar. É o centro global do capital de risco e da inovação tecnológica.
Empresas e startups voltadas para inteligência artificial (IA) e carros autônomos se multiplicam rapidamente.
Para Ritesh Patel, fundador da Ticket Fairy, o clima é de efervescência. “É como reviver o boom da internet. Pessoas brilhantes se encontram e criam ideias que mudam o mundo”, afirma.
No local, é possível testar tecnologias inéditas antes que elas cheguem ao resto do planeta. Serviços como Uber, Lyft e os carros autônomos Waymo surgiram ali antes de conquistarem o mercado global.
Pequim: o equilíbrio entre tradição e alta tecnologia
Na quarta posição, Pequim se destaca por unir inovação tecnológica e tradição cultural. A cidade é líder global em pesquisas científicas e usa inteligência artificial para tornar o dia a dia mais simples e eficiente.
Além disso, aplicativos como WeChat e Alipay concentram quase tudo — de pagamentos a traduções e entregas rápidas. Segundo a futurista Elle Farrell-Kingsley, que vive na capital chinesa, “Pequim mostra que modernidade e tradição podem coexistir com harmonia”.
Por outro lado, quem visita a cidade pode sentir esse futuro de perto. A sugestão é testar o robotáxi Apollo, da Baidu, um carro 100% autônomo e sem volante — uma das experiências tecnológicas mais impressionantes da Ásia.
Seul: inovação nascida da necessidade
Fechando o top 5 está Seul, na Coreia do Sul. A cidade é hoje um símbolo de inovação tecnológica e ocupa o segundo lugar global em capital de risco.
Segundo o blogueiro Chris Oberman, que mora lá, o segredo do país é simples: “a criatividade nasce da necessidade”. Afinal, a Coreia tem poucos recursos naturais, mas muita vontade de inovar e crescer.
Em Seul, quase tudo é automatizado. As portas abrem por código digital, e os pagamentos via celular são regra. Além disso, as lojas sem atendentes operam dia e noite com sistemas de IA que garantem segurança.
Por outro lado, os visitantes podem vivenciar essa tecnologia de perto. Basta caminhar pelo rio Cheonggyecheon, onde até os ônibus autônomos elétricos circulam com precisão e silêncio futurista.



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