Descubra como a Petrobras transformou uma sonda de perfuração em uma plataforma icônica que marcou a história da Bacia de Campos, revolucionando a produção de óleo no Brasil e permanecendo em operação por décadas
A Petrobras tem uma história marcada por grandes conquistas, e a Bacia de Campos foi o palco de uma das mais importantes. A plataforma P-65, que começou sua trajetória como uma sonda de perfuração, é um marco da evolução da exploração de óleo no Brasil.
Fabricada em 1966, a então Sedco 135D foi adaptada e modernizada ao longo dos anos, desempenhando papéis cruciais na produção offshore brasileira e reforçando o protagonismo da Petrobras no mercado mundial de petróleo.
Como uma sonda de perfuração revolucionou a produção de óleo no Brasil
A história começou em 1974, quando a Petrobras descobriu o poço 1-RJS-9-A na Bacia de Campos. A sonda NS-03 “Petrobras II” foi responsável pela perfuração desse poço, inaugurando uma era que mudaria a dependência do Brasil como importador de petróleo.
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Três anos depois, a Sedco 135D foi adaptada para produzir o primeiro óleo comercial do campo de Garoupa. Em 1977, a plataforma foi renomeada como SS-06, marcando uma nova fase como produtora de óleo, com impressionantes 10.000 barris por dia (bpd).
Nos anos 1980, a Petrobras decidiu modernizar a SS-06, convertendo-a em uma unidade de produção permanente. Essa decisão colocou a plataforma em um papel estratégico para a exploração de óleo na Bacia de Campos, conectando-a a outras unidades, como a P-07 e a P-08. Em 2010, a plataforma foi adquirida pela Petrobras e reintegrada ao polo sul de plataformas, assumindo funções vitais no tratamento de óleo e água. Sua operação contribuiu para consolidar a Bacia de Campos como a principal região produtora de petróleo do Brasil.
O futuro da Petrobras e da substituição da plataforma P-65
A trajetória da plataforma P-65 está chegando ao fim. De acordo com o Plano de Desativação de Instalações (PDI) da ANP, a plataforma será desativada em 2025. Após quase 60 anos de operação, ela será substituída por um FPSO, trazendo mais eficiência e modernidade para a Bacia de Campos. Essa mudança reflete a busca contínua da Petrobras por inovação e competitividade no mercado de petróleo.
A história da P-65 mostra como a adaptação de uma sonda de perfuração para uma plataforma de produção é um exemplo claro da engenhosidade brasileira na exploração de óleo. Qual será o próximo grande marco tecnológico da Petrobras no setor offshore?
Via Vitor de Paulo -Engenheiro Químico / Petrobras