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Após 19 drones russos invadirem espaço aéreo polonês, Rússia e Belarus iniciam exercício nuclear e com míssil hipersônico Oreshnik em 12 de setembro de 2025

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 12/09/2025 às 20:22
Após 19 drones russos invadirem a Polônia, Rússia e Belarus iniciam exercício nuclear em 12 de setembro de 2025. Donald Tusk alerta Otan sobre risco e míssil hipersônico Oreshnik entra em ação.
Após 19 drones russos invadirem a Polônia, Rússia e Belarus iniciam exercício nuclear em 12 de setembro de 2025. Donald Tusk alerta Otan sobre risco e míssil hipersônico Oreshnik entra em ação.
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Dois dias após violações do espaço aéreo da Polônia, Moscou e Minsk deram início, em 12 de setembro de 2025, a manobras militares com armamento nuclear e o míssil hipersônico Oreshnik, elevando a tensão com a Otan.

Segundo informações do G1, a crise começou na madrugada de 10 de setembro de 2025, quando a Polônia registrou 19 incursões de drones russos em seu espaço aéreo — o maior número desde o início da guerra na Ucrânia. Alguns equipamentos foram abatidos por caças poloneses e da Otan, outros caíram em diferentes pontos do país. Um dos drones chegou a atingir uma casa na região de Lublin, sem deixar feridos.

A gravidade da situação levou Varsóvia a acionar o Artigo 4 do Tratado do Atlântico Norte, que prevê consultas emergenciais entre os membros da aliança em casos de ameaça à segurança. O episódio foi classificado por autoridades europeias como a mais séria violação aérea da Rússia contra a Europa desde 2022.

Início do exercício nuclear em 12 de setembro

Apenas dois dias depois, em 12 de setembro de 2025, Moscou e Minsk iniciaram um exercício nuclear de grande escala, envolvendo tropas terrestres, aeronaves de ataque, navios de guerra e submarinos.

O cronograma prevê atividades até 16 de setembro em áreas do território russo e bielorrusso, no mar Báltico, no mar de Barents e até no Círculo Polar Ártico.

Entre os armamentos testados está o míssil hipersônico Oreshnik, anunciado pela Rússia em julho e agora deslocado para Belarus.

Segundo o Ministério da Defesa russo, o exercício é “rotineiro” e não tem como alvo específico nenhum país, mas a proximidade temporal com a crise dos drones elevou a percepção de provocação.

Reações da Polônia e da Otan

A Polônia reagiu de forma imediata.

O primeiro-ministro Donald Tusk afirmou que o país vive “o momento mais próximo de um conflito armado desde a 2ª Guerra Mundial”.

Varsóvia decidiu fechar a fronteira com Belarus e mobilizar forças adicionais na região leste.

A Otan reforçou sua presença: a França enviou três caças para apoiar a defesa aérea polonesa, enquanto a Alemanha deslocou um batalhão para a Lituânia, fortalecendo a contenção militar no Báltico.

O secretário-geral da aliança, Mark Rutte, chamou as ações russas de “absolutamente imprudentes”.

Belarus sob suspeita direta

Outro ponto crítico foi a origem de parte dos drones.

O governo polonês afirmou que diversos equipamentos foram lançados diretamente de Belarus, o que colocaria Minsk como participante ativo na escalada.

O general Pavel Muraveiko, chefe do Estado-Maior bielorrusso, negou a acusação, dizendo que sua defesa aérea apenas rastreou drones “fora de curso”.

Ainda assim, a justificativa não convenceu Varsóvia nem os aliados da Otan.

Riscos para a Europa e para o Brasil

O uso do míssil hipersônico Oreshnik em exercícios nucleares amplia os riscos de erro de cálculo estratégico.

Para a União Europeia, o incidente eleva a possibilidade de acidente ou confronto direto.

Para o Brasil e outros países importadores de energia e grãos, a escalada significa instabilidade adicional nos preços de combustíveis, fertilizantes e alimentos, já que a região concentra rotas de transporte essenciais.

Analistas alertam que, se o Artigo 4 da Otan evoluir para o Artigo 5 — que prevê defesa coletiva em caso de ataque —, o conflito pode ganhar proporções ainda mais graves, afetando diretamente o comércio internacional e a segurança global.

A sequência de fatos — drones russos sobre a Polônia em 10 de setembro e início do exercício nuclear em 12 de setembro — mostra que a crise no leste europeu entrou em novo patamar de tensão militar.

O uso do Oreshnik, somado à retórica de Moscou e ao fechamento da fronteira polonesa, reforça o risco de incidentes capazes de transformar exercícios em confronto real.

E você, acredita que esse exercício nuclear representa apenas uma demonstração de força ou pode ser o estopim para um conflito mais amplo na Europa? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem acompanha de perto essa escalada.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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