COP30: apenas 47 dos 196 países confirmaram presença na COP30. O dado de que apenas 47 dos 196 países confirmaram presença na COP30 em Belém expõe desafios de hospedagem, custos elevados e pressões políticas em torno do maior evento climático do mundo.
A informação de que apenas 47 dos 196 países confirmaram presença na COP30 preocupa autoridades e especialistas em clima. O evento, marcado para 2025 em Belém, deveria reunir quase todas as nações do planeta, mas até agora menos de um quarto confirmou participação com hospedagem garantida.
Segundo o UOL, os principais entraves são falta de infraestrutura hoteleira e preços abusivos de hospedagem, que chegaram a subir até dez vezes em comparação ao período normal. O governo federal afirma que não há risco de cancelamento e que negocia alternativas, como navios-hotéis, para garantir acomodação.
Por que apenas 47 países confirmaram até agora?
O dado de que apenas 47 dos 196 países confirmaram presença na COP30 tem origem em dois fatores principais: o alto custo da hospedagem em Belém e a escassez de leitos disponíveis. Hotéis e imóveis de aluguel elevaram preços de forma exagerada, afastando delegações estrangeiras e criando uma crise logística em torno do evento.
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O presidente Lula reconheceu a dificuldade e afirmou que Belém “não é Paris nem Dubai”, ressaltando, porém, que a realização na Amazônia é estratégica para mostrar ao mundo a realidade das florestas, rios e povos locais. A COP30 será a primeira realizada na região amazônica, o que aumenta sua relevância geopolítica e ambiental.
Qual a importância da COP30 em Belém?
Mesmo com o atraso nas confirmações, especialistas como o climatologista Carlos Nobre defendem que a COP30 tem potencial para ser a mais importante da história. Afinal, as negociações sobre redução do uso de combustíveis fósseis e emissões líquidas zero até 2040 estão no centro das expectativas.
Apenas 47 dos 196 países confirmaram presença na COP30, mas há otimismo de que o número cresça nas próximas semanas. A ONU e representantes de diversos blocos internacionais pressionam para que todos os países compareçam, reforçando a necessidade de ação rápida contra a crise climática.
Como o governo pretende resolver a questão da hospedagem?
Diante da repercussão negativa, o governo anunciou negociações para viabilizar navios-hotéis que podem oferecer até 6 mil quartos, além de pressões sobre o setor privado para reduzir preços. A Casa Civil descartou subsidiar hospedagens, mas avalia apoiar financeiramente delegações de países mais pobres.
Segundo analistas, o fato de apenas 47 dos 196 países confirmarem presença na COP30 mostra que a logística pode comprometer o peso político do evento. Caso não seja solucionado, o problema de hospedagem pode enfraquecer a credibilidade do Brasil como anfitrião de grandes encontros multilaterais.
O que está em jogo na COP30?
Além da polêmica da hospedagem, a COP30 deve discutir medidas concretas para acelerar a transição energética. Hoje, cerca de 75% das emissões globais vêm da queima de petróleo, carvão e gás natural, segundo o Painel Científico para a Amazônia.
O Brasil terá papel central nas negociações, já que o presidente Lula defendeu, no G20 de 2024, que os países antecipem para 2040 a meta de emissões líquidas zero. Apenas 47 dos 196 países confirmaram presença na COP30, mas a expectativa é de que os principais emissores estejam em Belém para negociar acordos mais ambiciosos.
A notícia de que apenas 47 dos 196 países confirmaram presença na COP30 revela como fatores logísticos podem ameaçar o impacto de um evento global. Belém vive o desafio de equilibrar oportunidades econômicas com a responsabilidade de sediar a conferência climática mais importante da década.
E você, acredita que a COP30 em Belém conseguirá superar os problemas de hospedagem e se firmar como um marco climático global, ou a falta de estrutura pode comprometer o resultado? Deixe sua opinião nos comentários sua visão pode enriquecer o debate.