Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil comprará novos tanques de guerra para substituir sua antiga frota de caça tanques utilizados pela Marinha do Brasil.
O Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil substituirá sua antiga frota de tanques de guerra SK105 Kürassier por um novo carro de combate. O Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil deseja substituir sua antiga frota de caça tanques ou tanques leves por um novo tanque de batalha principal, segundo o comandante do comando de material da Marinha, vice-almirante Rogério Ramos, ao site internacional especializado em defesa James.
Dos 17 caça tanques SK105 Kürassier adquiridos já usados em 1998 para o Batalhão de Blindados da Força de Fuzileiros da Esquadra, aproximadamente metade permanece em serviço ativo, disse o vice-almirante Laje.
Os demais estariam sendo canibalizados para fornecerem peças de reposição para os veículos em serviço, tendo em vista que este é um modelo de tanque leve que já saiu há muitos anos de linha de produção. Inclusive, o fabricante austríaco já faliu e, portanto, não pode mais prestar assistência logística.
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Entenda porquê a Marinha do Brasil deve mudar seus tanques de Guerra
Um desfile do corpo de Fuzileiros Navais do Brasil em Brasília no ano de 2021, chocou parte da Imprensa não especializada devido ao grande volume de fumaça preta lançada pelos SK105 Kürassier dos Fuzileiros Navais, situação que ocorreu devido aos motores destes blindados serem a diesel e porque na época de produção não havia a preocupação com o meio ambiente como hoje.
Além disso, também há uma grande possibilidade de que estes motores antigos foram modificados para repotencializar para padrões diferentes dos de fabricação para entregar mais potência e todas estas situações explicariam o grande volume de fumaça. Mas, exageros à parte da Imprensa não especializada, é evidente que esta Frota produzida nos anos 70 já precisa ser substituída.
Quais serão os novos tanques de guerra do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil?
O projeto para o novo tanque de batalha principal visa a compra de 12 a 24 novos carros de combate e é parte do programa estratégico de poder de combate do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, que aumentará significativamente o poder de fogo das forças tarefas anfíbias da Marinha do Brasil, segundo o vice-almirante laje nesta entrevista ao James.
Conforme o material promocional da própria Marinha do Brasil sobre o programa, o mais provável seria que os novos carros de combate fossem adquiridos através do programa de vendas de material militar excedente das Forças Armadas dos Estados Unidos, já que na propaganda da Marinha claramente se vê tanques de batalha principais M1 Abrams de fabricação norte-americana, dando a entender que o modelo já teria sido o escolhido assim como aconteceu com o blindado 4x4JLTV, que também aparece no vídeo promocional e depois foi confirmado como o modelo escolhido.
Marinha do Brasil pode estar retrocedendo?
Neste caso, os Fuzileiros Navais estariam indo à contra-mão do que é feito no exterior, onde são raríssimos os casos onde essas unidades utilizam tanques de batalha principais pesados, como o M1 Abrams, visto que as infantarias devem ser extremamente ligeiras e com isto ou utilizam carros de combate leves ou caça tanques, como fazem as infantarias Navais da China e da Rússia ou nem mesmo isso, empregando apenas veículos de combate de Infantaria como fazem as principais infantarias navais europeias.
Até mesmo os Marines dos Estados Unidos estão descontinuando o emprego dos tanques pesados M1 Abrams, porque eles têm descaracterizado o US Marine Corps, o tornando mais lento como se fosse uma unidade encouraçada do exército dos Estados Unidos.
Entretanto, talvez considerando isto, no último ano oficiais do corpo de fuzileiros navais foram assistir a uma demonstração operacional do veículo blindado de combate de Infantaria CV90 de fabricação sueca, no campo de provas da Marambaia no Rio de Janeiro dando um sinal de que a escolha ainda estaria em aberto.