Nova versão de entrada do hatch elétrico é produzida em Camaçari (BA) e habilita isenção de IPI e ICMS via venda direta para PCD, taxistas e produtores rurais.
A BYD lançou a versão Dolphin Mini GL, fabricada em Camaçari, e abriu o canal de venda direta no Brasil. Com isenções e descontos, o preço pode cair de R$ 118.990 para R$ 98.590 para taxistas, reposicionando o modelo no mercado.
Segundo a própria BYD, o público PCD paga R$ 99.990 e microempresas/CNPJs ou produtores rurais têm valor sugerido de R$ 107.091. O PPS segue em R$ 118.990 no varejo comum. As condições passaram a valer em 16 de outubro de 2025.
O movimento ocorre após o início da montagem local, que destrava isenções de IPI e ICMS para categorias elegíveis. A estratégia torna o GL um “porta de entrada” para eletrificados e pressiona concorrentes diretos no segmento.
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Quanto custa o BYD Dolphin Mini GL em 2025
Para o varejo tradicional, o preço público sugerido é R$ 118.990. É a referência oficial divulgada pela montadora, sem subsídios específicos. O valor serve de base para comparação com outras versões e rivais.
No canal de venda direta, microempresas, CNPJs e produtores rurais têm 10% de desconto, chegando a R$ 107.091. A lógica é comercial e não exige isenção de impostos estaduais para ser aplicada ao pedido.
Para PCD, com isenção de IPI e ICMS, o preço efetivo fica em R$ 99.990. Já taxistas conseguem R$ 98.590, o menor valor anunciado, fazendo do GL o elétrico mais barato do país nesses perfis.
Venda direta e isenções: por que o preço caiu tanto
A BYD abriu o canal de venda direta ao anunciar a produção nacional, permitindo compras com isenções fiscais quando previstas em lei. O benefício é condicionado ao enquadramento do comprador.
De acordo com a CNN Brasil, a combinação de isenções de IPI e ICMS reduz o preço final para PCD e taxistas, o que explica a queda abaixo de R$ 100 mil. A política é parte da estratégia de volume da marca.
Produção em Camaçari (BA) e a estratégia de nacionalização
A montagem em Camaçari (BA) foi confirmada pela marca e por veículos especializados. A nacionalização reduz custos logísticos e viabiliza a venda direta com regras tributárias locais.
Segundo reportagens do setor, a produção local é o gatilho para expandir a rede e acelerar entregas. Com escala, a BYD busca consolidar o Mini como volume leader dos elétricos urbanos.
Esse arranjo também prepara a marca para futuras versões e incentivos estaduais, preservando competitividade em faixas de preço sensíveis ao consumidor.
Autonomia, bateria e recarga: o que muda na versão GL
A grande mudança do GL é a bateria menor, de 30,08 kWh, com autonomia de até 250 km pelo Inmetro, o que ainda é atraente e está a frente de modelos concorrentes como o Kwid E-Tech. O motor permanece com 75 cv e 13,8 kgfm, mantendo o foco em uso urbano.
A recarga continua com 6,6 kW em AC e até 30 kW em DC, padrão adequado para rotinas diárias. A versão de 38 kWh segue no portfólio, com 280 km de alcance homologado.
A BYD destaca a Bateria Blade (LFP) e o pacote de segurança térmica, já conhecido no Mini. O GL preserva a arquitetura e-Platform 3.0 e prioriza eficiência de custo e de energia.
O GL mantém freios a disco nas quatro rodas, controle de tração e estabilidade e seis airbags. Há ainda faróis full-LED, ar-condicionado automático e chave presencial. O conjunto segue competitivo.
Dimensões declaradas para o Mini incluem 3,78 m de comprimento e 2,50 m de entre-eixos, com porta-malas de 230 litros. São medidas típicas de hatch urbano com foco em manobrabilidade. O pacote também oferece piloto automático e freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold, itens pouco comuns entre subcompactos a combustão do mesmo preço.
Comparativo rápido: Kwid E-Tech segue abaixo de R$ 100 mil no varejo
A Renault manteve o Kwid E-Tech a partir de R$ 99.990 no varejo após atualização 2026, mas com 180 km de autonomia pelo Inmetro. É a âncora de preço fora do canal de venda direta.
No varejo comum, o PPS do Dolphin Mini GL é R$ 118.990, acima do Kwid. Porém, em venda direta, o GL cai a R$ 99.990 (PCD) e R$ 98.590 (taxistas), tornando-se o mais barato para esses públicos.



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