Desvalorização da commodity leva a ANP a realizar nova revisão e diminuir em R$ 3,7 bilhões as projeções de arrecadações de royalties e participações especiais das empresas de petróleo do Brasil em 2020.
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A previsão inicial da ANP para a receita anual era de R$ 60 bilhões, após a primeira revisão, o valor foi para R$ 43,9 bilhões e agora a receita esperada é de R$ 40,2 bilhões. Toda essa queda está sendo atribuída aos preços baixos para os barris de petróleo no mercado internacional.
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Para a realização dos cálculos, a Agência Nacional do Petróleo considerou o novo preço para o barril de petróleo como sendo de US$ 33, diferente da última referência de US$ 43 e quase a metade da referência inicial, que era de US$ 60.
A Agência também realizou novos cálculos e projeções para os anos entre 2020 à 2023, com o resultado final da receita chegando em R$ 169,1 bilhões, diminuindo o valor da última projeção em 12,8% e sendo 27% menor do que o valor da projeção inicial.
Para este ano de 2020 a previsão é que o município com maior receita continue sendo Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com uma previsão de receita de R$ 1,4 bilhão. Para se ter uma ideia do tamanho do montante deste município, o Estado do Rio de Janeiro todo tem uma projeção de arrecadar aproximadamente R$10,96 bilhões, ou seja, o município por si só, é responsável por 13% das arrecadações do Rio.
Outro fator que levou a Agência a realizar uma nova revisão nas projeções das receitas das petrolíferas brasileiras é a constante mudança nos valores de câmbio. Apesar da alta do dólar ajudar a alavancar o valor das receitas, esse fator ainda não é suficiente para compensar a brusca queda que sofreu o preço da commodity.