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Aegea e Brasol inauguram mais quatro usinas solares em Cuiabá na modalidade de geração distribuída

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 07/10/2022 às 12:24
Aegea e Brasol inauguram mais quatro usinas solares em Cuiabá na modalidade de geração distribuída
Aegea e a Brasol colocam em operação mais quatro unidades recém-conectadas, dentro do Oeste Solar Parque, ocupando uma área de 13.500 km². Foto: Divulgação

A Aegea e Brasol estão inaugurando usinas solares de geração distribuída. O novo empreendimento para o mercado de energia solar brasileiro, juntos, conseguirão gerar 177 MW.

Após anunciar a entrega de quatro usinas de energia solar em abril deste ano em Mato Grosso e Cuiabá, a Aegea e a Brasol colocam em atividade mais 4 unidades recém-conectadas, dentro do Oeste Solar Parque, que possui uma área de 13, 5 mil km². O volume estimado de geração de energia é de 177 MW por mês.

Empresas optam por fontes renováveis para se proteger do aumento de custo

O uso de energia solar pela Aegea fazem parte do compromisso da empresa em colocar a sustentabilidade e os pilares ESG no centro de suas decisões. O grupo utiliza de forma cada vez mais eficiente os recursos naturais em suas concessões, dando prioridade a uma matriz energética renovável combinada com a expansão na eficiência energética e metas de redução de consumo de energia.

Esta é uma tendência que vem se expandindo entre as empresas que optam por fontes de energia limpa como a energia solar.

Segundo o diretor de investimentos da Siemens Financial Services e conselheiro da Brasol no Brasil, David Taff, sua empresa possui uma proposta diferenciada no mercado de geração distribuída como um produto financeiro. Neste modelo de autoconsumo remoto, a energia solar é colocada à disposição do cliente de forma mais barata.

Loteamento da usina solar possui 200 hectares

Aegea e Brasol inauguram mais quatro usinas solares em Cuiabá na modalidade de geração distribuída
Foto: Valor/Globo

A parceria entre a Aegea e a Brasol está dentro da estrutura DEGREE da Siemens, um acrônimo, em inglês, para as palavras Descarbonização, Governança, Ética, Equidade e Empregabilidade, e Eficiência de Recursos. Sob essa direção, a Brasol busca consolidar seu compromisso de apoiar a transformação da sociedade pela tecnologia.

O loteamento de geração distribuída da usina solar está situado no km 9 da Estrada da Guia, em Cuiabá, e conta com 200 hectares.

Com a entrega dessas usinas solares e mais unidades no Rio de Janeiro e no Amazonas, as empresas estão explorando outras parcerias, incluindo aplicar sistemas e de monitoramento inteligente da Siemens Smart Infrastructure para gerar maior eficiência em todas as operações da Aegea.

Brasol e Aege assinam contrato na modalidade EaaS

A Brasol e a Aegea assinaram um contrato na modalidade EaaS em agosto do último ano, onde a Brasol se comprometeu em investir todo o seu capital, assegurando economia nos custos de energia.

Atualmente, a Brasol prevê o uso do modelo de negócio EaaS para diversos projetos da Siemens, além de gerar economias essenciais e outros benefícios a grandes consumidores comerciais e industriais de energia.

Segundo o Fundador e CEO da Brasol, Ty Eldridge, a empresa está interessada em contribuir com a Aegea e todos os seus clientes a encontrarem economia e eficiência em seu portfólio, utilizando dados para criar inteligência energética.

Taxação do sol está atraindo novos consumidores que buscam fugir do imposto sobre energia solar; alta demanda gera escassez na China, que deve ampliar sua produção de equipamentos

Com menos de 3 meses para o fim do prazo de isenção na taxa do imposto sobre a energia solar, o setor constatou um grande aumento pela validação e instalação de projetos solares. O Marco Legal da Geração Distribuída, sancionado no início do ano e conhecido como ‘taxação do sol’, traz novas regras para a geração própria de energia, como no caso da solar.

De acordo com o texto, aqueles que realizarem a instalação de um sistema até 6 de janeiro do próximo ano, ficarão isentos do imposto sobre energia solar pelos próximos 23 anos.

Com cerca de 80% dos componentes importados, a crise gerou um impacto acentuado no fim do último ano para a importação dos itens.

Segundo o fundador da NeoSolar, Raphael Pintão, o investimento dependerá do padrão de consumo da casa. Por exemplo, uma residência com gasto de aproximadamente 500 kwt/ mês, o que daria uma conta de luz de R$ 400 por mês, terá que investir algo em torno de R$ 20 mil para ter o sistema instalado e homologado no telhado. Considerando a despesa por mês com a conta de luz, o investimento será coberto em 4 anos.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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