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Acordo de cessar-fogo em Gaza é firmado por líderes mundiais sob mediação de Trump

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 13/10/2025 às 20:02
Donald Trump anuncia cessar-fogo em Gaza mediado por líderes globais; Israel e Hamas ficam fora do encontro.
Foto: IA
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Donald Trump anuncia cessar-fogo em Gaza mediado por líderes globais; Israel e Hamas ficam fora do encontro.

Em um movimento histórico, líderes de mais de 20 países assinaram nesta segunda-feira (13), no Egito, um acordo de cessar-fogo em Gaza, marco do plano de paz proposto pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A cerimônia, batizada de “Cúpula da Paz em Gaza”, ocorreu na cidade de Sharm El-Sheik, reunindo chefes de Estado de Egito, Turquia e Catar — mediadores das negociações.

No entanto, Israel e o grupo Hamas não participaram da assinatura, apesar de serem os principais envolvidos no conflito.

O anúncio veio poucas horas após o Hamas libertar 20 reféns israelenses vivos, encerrando mais de dois anos de cativeiro.

Segundo Trump, este é o início de uma nova fase que discutirá a reconstrução de Gaza e a transição de governança local.

“Conseguimos fazer o impossível. As pessoas duvidaram que haveria paz no Oriente Médio. Agora, começa a reconstrução”, declarou o republicano.

Uma nova fase para o Oriente Médio

O acordo de cessar-fogo em Gaza marca o fim formal dos ataques e prevê o recuo gradual das tropas israelenses do território palestino.

Conforme o plano apresentado pela Casa Branca, as forças militares de Israel já começaram a se retirar para uma linha de fronteira previamente acordada com o Hamas, reduzindo a área de ocupação de 75% para 53%.

O objetivo central é abrir caminho para uma paz duradoura na região, com a criação de um conselho internacional responsável por supervisionar Gaza durante o período de transição.

Essa estrutura ainda será detalhada, mas já desperta discussões sobre sua composição e legitimidade, especialmente diante da ausência dos dois lados do conflito nas negociações.

Liberação de reféns e troca de prisioneiros

Segundo informações oficiais, o Hamas mantinha 48 reféns desde o ataque terrorista de outubro de 2023. Com o novo acordo, 20 foram libertados vivos, enquanto 28 são considerados mortos ou desaparecidos.

Em contrapartida, o governo de Israel começou a liberar cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados à prisão perpétua.

Os detentos foram encaminhados pela Cruz Vermelha para Gaza, Cisjordânia e países árabes vizinhos.

Essa troca é vista como um gesto de boa vontade que reforça o esforço diplomático para consolidar o cessar-fogo em Gaza e reduzir as tensões regionais.

A ausência de Israel e Hamas levanta dúvidas

Apesar de ser o centro do conflito, Israel não enviou representantes à cúpula. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alegou questões religiosas para justificar sua ausência, mas declarou que o país permanece “comprometido com a paz”.

Já o Hamas, classificado como organização terrorista por diversas nações, manteve distância das negociações, embora tenha aceitado os termos básicos do cessar-fogo.

Essa ausência levanta questionamentos sobre a eficácia prática do acordo e sobre como será implementado o novo modelo de governo mundial de supervisão em Gaza, proposto pelos mediadores.

O Hamas já sinalizou resistência a qualquer tipo de tutela estrangeira no território.

Participação global e impacto político

Além de Trump, o encontro reuniu nomes de peso da política internacional, como Abdul Fatah Al-Sisi (Egito), Recep Tayyip Erdogan (Turquia), Tamim bin Hamad Al Thani (Catar), Emmanuel Macron (França), Giorgia Meloni (Itália), Keir Starmer (Reino Unido) e Mahmoud Abbas (Autoridade Palestina).

Em seu discurso, Trump classificou o dia como “histórico para o Oriente Médio” e afirmou que “a era do terror chegou ao fim”.

O ex-presidente americano foi aplaudido no Parlamento israelense, onde prometeu continuar mediando a paz e “reconstruir Gaza com apoio global”.

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Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia, Geopolítoca, Econômia. Apaixonada por leitura e escrita.

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