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Achado raro em Israel: moedas de cobre de 1.600 anos escondidas em túneis revelam resistência judaica, perseguições romanas e segredos da Revolta de Galo

Publicado em 22/09/2025 às 21:36
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O tesouro de moedas de cobre foi descoberto em um complexo subterrâneo na Galileia. — Foto: Emil Aladjem/Autoridade de Antiguidades de Israel
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Descoberta de moedas em túneis subterrâneos da Galileia revela resistência judaica, reutilização de refúgios e importância cultural durante perseguições romanas

Arqueólogos israelenses anunciaram a localização de um conjunto raro de moedas de cobre datado de aproximadamente 1.600 anos. O achado foi feito em uma abertura dentro dos túneis subterrâneos do assentamento de Hukok, na região da Galileia, norte de Israel.

O tesouro, composto por 22 peças, permaneceu escondido até ser revelado pela equipe da Autoridade de Antiguidades de Israel.

A descoberta será detalhada em artigo científico previsto para a próxima edição do periódico Israel Numismatic Research.

Indícios da Revolta de Galo

As moedas exibem representações dos imperadores Constâncio II (337–361 d.C.) e Constante I (337–350 d.C.).

Esse detalhe indica que foram ocultadas durante a chamada Revolta de Galo, ocorrida entre os anos de 351 e 352 d.C.

Diferente das rebeliões mais antigas, essa revolta judaica foi menos extensa e terminou de forma rápida e violenta. Legiões romanas reprimiram a insurgência, incendiando e devastando cidades da região.

O nome do levante faz referência a Constâncio Galo, primo do imperador Constâncio II, que governava as províncias orientais do império naquele período.

Túneis reutilizados por séculos

Segundo os especialistas, a descoberta demonstra que os túneis de Hukok tiveram uso muito além de sua construção original.

Eles foram escavados durante a Grande Revolta Judaica (66–70 d.C.) e reaproveitados também na Revolta de Bar-Kochba (132–135 d.C.).

Agora, a presença das moedas confirma que, séculos depois, voltaram a servir de abrigo em tempos de perseguição.

Esse padrão reforça o valor histórico do local, que funcionava tanto como esconderijo militar quanto como espaço de vida comunitária.

Refúgio religioso e cultural

Para o arqueólogo Uri Berger, da Autoridade de Antiguidades, e para o professor Yinon Shivtiel, do Zefat Academic College, o local abrigava não apenas combatentes, mas comunidades inteiras.

Eles destacam que o sítio possibilitava a continuidade de rituais religiosos e práticas diárias longe da vigilância romana. Isso amplia a relevância cultural do achado.

Tesouro bem planejado

De acordo com os pesquisadores, o esconderijo foi cuidadosamente preparado. O pequeno acervo foi depositado em um poço cavado no final de um corredor estreito e sinuoso.

É provável que as pessoas esperassem retornar quando a ameaça passasse”, afirmaram Berger e Shivtiel.

Com informações de Revista Galileu.

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Romário Pereira de Carvalho

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