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A pequena nação africana que abriga 11 dos exércitos mais poderosos do mundo e se torna um campo de disputa entre grandes potências

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 15/03/2025 às 06:00
Atualizado em 10/03/2025 às 20:07
A pequena nação africana que abriga 11 dos exércitos mais poderosos do mundo e se torna um campo de disputa entre grandes potências
Djibouti, um pequeno país estratégico no Chifre da África, sedia bases militares de potências globais como EUA, China, França e Japão. Com localização crucial próxima ao Mar Vermelho e ao Golfo de Áden, sua economia depende do aluguel dessas instalações, mas enfrenta desafios como alta pobreza e desemprego.
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Djibouti se tornou um dos territórios com os exércitos mais poderosos do mundo, com bases de EUA, China, França, Reino Unido, Japão e outras potências globais

Djibouti, um pequeno país com cerca de um milhão de habitantes, tornou-se um centro militar global devido à sua localização estratégica. Situado próximo ao Estreito de Bab-el-Mandeb e ao Canal de Suez, o país controla uma das rotas marítimas mais movimentadas do mundo. Sua posição geográfica o transformou em um território disputado por diversas nações e seus exércitos, resultando na instalação de bases militares de algumas das maiores potências globais.

Os exércitos mais poderosos do mundo presentes no território

Atualmente, Djibouti abriga bases de países como Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão, China, Alemanha, Espanha e Arábia Saudita. Além disso, Rússia e Índia demonstraram interesse em estabelecer presença militar na região. Os EUA possuem a única base militar permanente na África, o Camp Lemonnier, usado em operações antiterroristas desde 2002. A China, por sua vez, inaugurou sua primeira base militar ultramarina em 2017, enquanto o Japão mantém ali sua única instalação militar no exterior desde a Segunda Guerra Mundial.

O impacto financeiro das bases estrangeiras

A presença militar estrangeira em Djibouti gera uma renda significativa para o país. Os EUA pagam cerca de £49 milhões anuais por sua base, enquanto França e Japão contribuem com aproximadamente £23 milhões cada. A China investe cerca de £15,5 milhões por ano. Apesar disso, Djibouti ainda enfrenta altos índices de pobreza e desigualdade, com uma taxa de desemprego estimada em 27,5% em 2024, segundo previsões da Trading Economics.

A soberania em risco e a crescente influência da China

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A crescente militarização do país levantou preocupações sobre sua soberania. Em 2015, o governo reconheceu que havia concedido poder excessivo aos EUA e decidiu ceder parte de seu território à China, que, em troca, prometeu ampliar investimentos financeiros por meio da Iniciativa Cinturão e Rota. A presença chinesa, entretanto, aumentou as tensões geopolíticas na região, com os EUA monitorando de perto suas atividades militares.

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Sebastião Dias Filho
Sebastião Dias Filho
17/03/2025 08:15

Com certeza a corrupção é soberana! Uma pena para esse povo!

Fabio
Fabio
17/03/2025 07:18

E depois de tudo isso,o que será deste país?

Celso Alberto Miguel
Celso Alberto Miguel
16/03/2025 07:43

Pena que o dinheiro arrecadado não traga benefícios a população local.

Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro. Sugestão de pauta: rafafabris11@gmail.com

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