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A pedreira Taj Mahal, no Ceará, produz luxuoso quartzito, movimenta R$ 675 milhões, abastece os EUA e ainda deu sorte no tarifaço

Publicado em 30/10/2025 às 20:41
Pedreira, Ceará, Taj Mahal
Pedreira de Taj Mahal, da Vermont Mineração, no Ceará. Crédito: Divulgação/Vermont
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De Sobral para o mundo: o quartzito Taj Mahal, extraído pela Vermont Mineração, tornou-se símbolo de luxo e resistência, movimentando R$ 675 milhões e dominando o mercado internacional de pedras naturais entre 2023 e 2024

A Vermont Mineração, fundada em 2005 em Sobral, no Ceará, alcançou destaque internacional ao explorar uma das pedras mais cobiçadas do mercado: o quartzito Taj Mahal. A jazida exclusiva está localizada em Uruoca, a cerca de 300 quilômetros de Fortaleza, e tornou-se sinônimo de qualidade e luxo na construção civil.

Grande parte dos blocos extraídos é beneficiada no Espírito Santo, que concentra aproximadamente 80% da indústria nacional de rochas ornamentais.

Apenas entre 2023 e 2024, o Taj Mahal movimentou cerca de US$ 125,7 milhões, o equivalente a R$ 675 milhões na cotação atual.

Pedra imune às tarifas e campeã de exportação

Nos últimos meses, o cenário ficou ainda mais favorável. O quartzito Taj Mahal é o único tipo de pedra brasileira isento das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre as exportações.

Essa vantagem competitiva impulsionou a demanda — especialmente porque o país norte-americano responde por mais de 60% das vendas do Brasil nesse setor.

Com o aumento da procura, o material cearense consolidou-se como líder absoluto no mercado de pedras naturais, mantendo a Vermont na dianteira da exportação.

Da descoberta à exclusividade global

A descoberta do quartzito ocorreu em 2009, mas foi entre 2011 e 2012 que ele conquistou o mercado internacional.

Em 2013, o proprietário da Vermont, Jorge Jordão, firmou exclusividade de comercialização com nove empresas de renome: Zucchi, Antolini, Favorita, Thor Granitos, Stoneval, Marmi Orobici, Testi do Brasil, Bruno Lucchetti e Argos.

O modelo de operação enxuto — no qual a Vermont vende apenas blocos brutos — garantiu agilidade e alcance global ao produto, que passou a circular em grandes obras de luxo.

Resistência, beleza e expansão da produção

Tem a beleza, claro, mas o diferencial está na resistência. É muito difícil de quebrar, portanto, não dá dor de cabeça para o cliente”, afirmou Cássio Jefferson, diretor da empresa.

Segundo ele, os Estados Unidos absorvem 60% de toda a produção de Taj Mahal, seguidos por China e Itália, que também ampliaram suas compras.

Para atender à crescente demanda, a Vermont investiu R$ 25 milhões entre 2024 e 2025 na expansão da capacidade de extração, hoje em 4,8 mil m³ por mês.

A meta é chegar a 7 mil m³ em dois anos, com novo aporte de R$ 30 milhões.

Expansão em outros estados

Além da jazida em Uruoca, a Vermont mantém mais 30 operações de mineração distribuídas entre Ceará, Bahia, São Paulo e Piauí — consolidando-se como uma das maiores referências do setor no país.

Com informações de A Gazeta.

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Romário Pereira de Carvalho

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