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A obra de macrodrenagem em Balneário Camboriú avança com novas etapas sob supervisão da prefeitura, que busca equilibrar prazos e qualidade na instalação dos extravasores

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 31/10/2025 às 20:30
O projeto promete modernizar a drenagem urbana e reduzir alagamentos em toda a orla.
O projeto promete modernizar a drenagem urbana e reduzir alagamentos em toda a orla. IMAGEM: NDTV
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A obra de macrodrenagem segue em cinco frentes simultâneas na orla central de Balneário Camboriú, com foco na instalação dos extravasores e na recomposição urbana, enquanto a prefeitura ajusta o cronograma para não comprometer a alta temporada.

A macrodrenagem de Balneário Camboriú entrou em uma fase de execução mais sensível, na qual o avanço físico precisa ser conciliado com o fluxo de moradores, turistas e atividades de praia. A prefeitura optou por manter o acompanhamento direto dos serviços e convocou as empresas responsáveis para reforçar padrões de qualidade, segurança e prazos. A prioridade neste momento é concluir os extravasores instalados nas ruas 1901 e 1301 e restabelecer o entorno antes do movimento de verão.

A intervenção ocorre ao mesmo tempo em diferentes pontos da praia central. A opção pelo modelo de execução fatiada foi tomada após a constatação de que fazer todos os trechos de uma só vez traria impacto viário e turístico maior do que o aceitável. Por isso, o município decidiu avançar por etapas, entregando trechos funcionais da rede de drenagem enquanto mantém as demais frentes em andamento.

O que está sendo feito agora

Hoje há cinco ações em curso dentro do pacote de macrodrenagem.

Duas delas são os extravasores da Rua 1901 e da Rua 1301, que estão sendo cobertos e não ficarão aparentes na faixa de areia após o acabamento.

Outra frente trabalha na instalação das galerias na altura da Rua 1101, que deve avançar por mais 300 metros e depois ser interrompida temporariamente por causa da temporada.

As demais frentes atuam na recomposição de calçadas que receberam intervenções e na limpeza da praia para retirada de pedras surgidas durante a movimentação de máquinas.

A prefeitura informou que essas recomposições urbanas devem ser concluídas até o fim de novembro para garantir melhor circulação de pedestres.

Por que os extravasores são decisivos

Os extravasores são o ponto de segurança do sistema de macrodrenagem. Eles funcionam como saídas de emergência da rede.

Em dias de chuva muito intensa, quando o volume de água supera a capacidade das galerias, esses dispositivos escoam o excedente para evitar refluxo, erosão de areia e alagamentos na orla.

A prefeitura já confirmou que os demais extravasores serão instalados somente após o verão nas ruas 1101, 1001, 51, 100 e na Alvin Bauer.

A decisão foi técnica e também operacional. Executar todos ao mesmo tempo aumentaria o número de faixas interditadas na praia e prejudicaria o turismo em pleno período de alta ocupação.

Ajustes de prazo e fiscalização

A obra começou com previsão de primeira etapa em nove meses.

Com o avanço dos serviços, a equipe técnica identificou trechos de maior complexidade e preferiu reduzir a velocidade para assegurar durabilidade.

A prefeita Juliana Pavan reuniu fiscalização, empreiteiras e equipes de limpeza urbana para reforçar que o cronograma pode ser ajustado, mas a qualidade não.

Esse modelo de acompanhamento permanente é importante porque a macrodrenagem de Balneário Camboriú é apresentada como a maior do país em área de praia urbanizada.

Em obras desse porte, o risco mais comum é acelerar a entrega sem consolidar o entorno.

Por isso, o município fixou também rotinas de zeladoria temporária nas áreas de obra.

Próximas etapas e ligação ao rio Marambaia

Para que o sistema opere em plena capacidade será necessária a ligação das galerias ao rio Marambaia.

A engenharia municipal já prevê uma intervenção na Barra Norte para permitir essa conexão.

A obra está programada para o próximo ano, fora do pico de movimento, já que envolve quebra parcial do mole e trabalho em área de maré.

Com a ligação ao rio, a macrodrenagem passa a ter escoamento mais eficiente e menor dependência de maré cheia, o que aumenta a proteção da faixa de areia e do novo calçadão.

A expectativa da prefeitura é que, ao término de todas as fases, os episódios de alagamento recorrente durante chuvas fortes sejam reduzidos de forma significativa.

Impacto para moradores e turistas

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Moradores ouvidos ao longo da execução reconheceram que a obra é demorada, mas também apontaram que o ganho futuro compensa o transtorno temporário.

A prefeitura, por sua vez, vem recomendando que moradores e visitantes evitem circular em áreas sinalizadas, já que há máquinas pesadas, tubulações expostas e recobrimento de extravasores na areia.

A comunicação pública tem insistido em dois pontos.

O primeiro é que a macrodrenagem não é uma obra de aparência, e sim de infraestrutura subterrânea.

O segundo é que a conclusão por etapas é a única forma de compatibilizar engenharia pesada e turismo de verão em uma cidade de orla compacta.

Na sua opinião, Balneário Camboriú está certa em priorizar qualidade e execução por etapas na macrodrenagem mesmo com mais tempo de obra na orla?

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Luzinete
Luzinete
31/10/2025 21:48

Meu Deus vejo gente construindo coisas de milhões
Tô construindo um varanda simples das simples já não tô dormindo direito peço a Deus pra mim não ir presa por não conseguir pagar o material que eu comprei porque a vida aki em piraputanga e tão difícil

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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