A obra de macrodrenagem segue em cinco frentes simultâneas na orla central de Balneário Camboriú, com foco na instalação dos extravasores e na recomposição urbana, enquanto a prefeitura ajusta o cronograma para não comprometer a alta temporada.
A macrodrenagem de Balneário Camboriú entrou em uma fase de execução mais sensível, na qual o avanço físico precisa ser conciliado com o fluxo de moradores, turistas e atividades de praia. A prefeitura optou por manter o acompanhamento direto dos serviços e convocou as empresas responsáveis para reforçar padrões de qualidade, segurança e prazos. A prioridade neste momento é concluir os extravasores instalados nas ruas 1901 e 1301 e restabelecer o entorno antes do movimento de verão.
A intervenção ocorre ao mesmo tempo em diferentes pontos da praia central. A opção pelo modelo de execução fatiada foi tomada após a constatação de que fazer todos os trechos de uma só vez traria impacto viário e turístico maior do que o aceitável. Por isso, o município decidiu avançar por etapas, entregando trechos funcionais da rede de drenagem enquanto mantém as demais frentes em andamento.
O que está sendo feito agora
Hoje há cinco ações em curso dentro do pacote de macrodrenagem.
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Duas delas são os extravasores da Rua 1901 e da Rua 1301, que estão sendo cobertos e não ficarão aparentes na faixa de areia após o acabamento.
Outra frente trabalha na instalação das galerias na altura da Rua 1101, que deve avançar por mais 300 metros e depois ser interrompida temporariamente por causa da temporada.
As demais frentes atuam na recomposição de calçadas que receberam intervenções e na limpeza da praia para retirada de pedras surgidas durante a movimentação de máquinas.
A prefeitura informou que essas recomposições urbanas devem ser concluídas até o fim de novembro para garantir melhor circulação de pedestres.
Por que os extravasores são decisivos
Os extravasores são o ponto de segurança do sistema de macrodrenagem. Eles funcionam como saídas de emergência da rede.
Em dias de chuva muito intensa, quando o volume de água supera a capacidade das galerias, esses dispositivos escoam o excedente para evitar refluxo, erosão de areia e alagamentos na orla.
A prefeitura já confirmou que os demais extravasores serão instalados somente após o verão nas ruas 1101, 1001, 51, 100 e na Alvin Bauer.
A decisão foi técnica e também operacional. Executar todos ao mesmo tempo aumentaria o número de faixas interditadas na praia e prejudicaria o turismo em pleno período de alta ocupação.
Ajustes de prazo e fiscalização
A obra começou com previsão de primeira etapa em nove meses.
Com o avanço dos serviços, a equipe técnica identificou trechos de maior complexidade e preferiu reduzir a velocidade para assegurar durabilidade.
A prefeita Juliana Pavan reuniu fiscalização, empreiteiras e equipes de limpeza urbana para reforçar que o cronograma pode ser ajustado, mas a qualidade não.
Esse modelo de acompanhamento permanente é importante porque a macrodrenagem de Balneário Camboriú é apresentada como a maior do país em área de praia urbanizada.
Em obras desse porte, o risco mais comum é acelerar a entrega sem consolidar o entorno.
Por isso, o município fixou também rotinas de zeladoria temporária nas áreas de obra.
Próximas etapas e ligação ao rio Marambaia
Para que o sistema opere em plena capacidade será necessária a ligação das galerias ao rio Marambaia.
A engenharia municipal já prevê uma intervenção na Barra Norte para permitir essa conexão.
A obra está programada para o próximo ano, fora do pico de movimento, já que envolve quebra parcial do mole e trabalho em área de maré.
Com a ligação ao rio, a macrodrenagem passa a ter escoamento mais eficiente e menor dependência de maré cheia, o que aumenta a proteção da faixa de areia e do novo calçadão.
A expectativa da prefeitura é que, ao término de todas as fases, os episódios de alagamento recorrente durante chuvas fortes sejam reduzidos de forma significativa.
Impacto para moradores e turistas
Moradores ouvidos ao longo da execução reconheceram que a obra é demorada, mas também apontaram que o ganho futuro compensa o transtorno temporário.
A prefeitura, por sua vez, vem recomendando que moradores e visitantes evitem circular em áreas sinalizadas, já que há máquinas pesadas, tubulações expostas e recobrimento de extravasores na areia.
A comunicação pública tem insistido em dois pontos.
O primeiro é que a macrodrenagem não é uma obra de aparência, e sim de infraestrutura subterrânea.
O segundo é que a conclusão por etapas é a única forma de compatibilizar engenharia pesada e turismo de verão em uma cidade de orla compacta.
Na sua opinião, Balneário Camboriú está certa em priorizar qualidade e execução por etapas na macrodrenagem mesmo com mais tempo de obra na orla?



Meu Deus vejo gente construindo coisas de milhões
Tô construindo um varanda simples das simples já não tô dormindo direito peço a Deus pra mim não ir presa por não conseguir pagar o material que eu comprei porque a vida aki em piraputanga e tão difícil