Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
4 min de leitura
20 comentários
Com desempenho de moto 125cc e recarga rápida, a nova scooter elétrica da Yamaha, a E01, chega em 2025 para se tornar a referência de qualidade no segmento e desafiar as marcas chinesas.
Em um mercado de scooters elétricas repleto de promessas de baixo custo, mas marcado pela desconfiança no pós-venda, a Yamaha prepara uma ofensiva para o Brasil. A marca vai trazer a nova scooter elétrica da Yamaha, a E01, um modelo que aposta não no preço, mas na tecnologia e confiabilidade para conquistar um consumidor mais exigente.
Com uma autonomia de cerca de 100 km e um motor com torque quase três vezes maior que o de uma scooter de 125cc, a E01 não chegará para ser a mais barata, mas para ser a melhor. A estratégia da Yamaha é clara: estabelecer um novo padrão de qualidade e preencher um vácuo de confiança deixado por outras marcas no mercado nacional.
O coração elétrico: o desempenho superior a uma 125cc e a autonomia de 104 km
O grande destaque da E01 é seu conjunto motriz. Ela é equipada com um motor elétrico de 8,1 kW, o que equivale a 11 cv de potência. Não se engane pelos 11 cv, um número similar ao de uma scooter 125cc. A mágica da aceleração elétrica está no torque, e aqui a E01 impressiona: são 30 Nm entregues de forma instantânea, quase três vezes mais que uma NMAX 125.
-
Motor minúsculo desafia a indústria: nova tecnologia supera hidrogênio e promete revolucionar todos os combustíveis existentes
-
Cientistas acham nova espécie de inseto gigante na Austrália de 40 cm após foto viral e descobrem que ele pode ser o maior já visto
-
As 10 cidades mais violentas do Brasil — e nenhuma está fora do Nordeste!
-
Sem iPhone, Gmail e Visa? Sanção dos EUA a Alexandre de Moraes pode barrar redes sociais e qualquer transação em dólar
VEJA AS OFERTAS!
Isso se traduz em uma aceleração muito mais forte e rápida em velocidades urbanas, superando com facilidade os modelos a combustão. A velocidade máxima é de 100 km/h, e a autonomia da bateria de 4,9 kWh é de aproximadamente 104 km com uma carga, mais que suficiente para o uso diário na cidade.
Bateria fixa e recarga de 1 hora: a estratégia de engenharia da nova scooter elétrica da Yamaha
Uma das decisões mais importantes do projeto da E01 foi a opção por uma bateria de íon-lítio fixa, que não pode ser removida. Embora isso impeça a recarga em apartamentos, a Yamaha fez essa escolha para garantir uma melhor engenharia e dinâmica de pilotagem.
Ao integrar a bateria como parte da estrutura, o chassi da scooter se torna mais rígido e o centro de gravidade, mais baixo. O resultado é uma pilotagem mais estável e ágil, com uma dirigibilidade comparada à de uma motocicleta esportiva. Na prática, a Yamaha obriga o consumidor a fazer uma escolha: abrir mão da conveniência de levar a bateria para casa em troca de uma experiência de pilotagem mais segura e divertida. Para compensar, a nova scooter elétrica da Yamaha oferece três opções de recarga:
- Carregador Rápido (em concessionárias): De 0% a 90% em aproximadamente 1 hora.
- Carregador Normal (doméstico): De 0% a 100% em 5 horas.
- Carregador Portátil (de emergência): Uma carga completa em 14 horas.
Por que a Yamaha aposta em ser a melhor, e não a mais barata?
A estratégia da Yamaha com a E01 não é competir em preço, mas em valor. A marca aposta na sua reputação de qualidade, durabilidade e em uma rede de concessionárias estabelecida para justificar um preço mais elevado.
A qualidade de construção e o acabamento são de nível premium. A escolha pela bateria fixa, por exemplo, permitiu a criação de um generoso espaço de armazenamento de 23 litros sob o assento, capaz de guardar um capacete integral, um diferencial de praticidade que muitos concorrentes com baterias removíveis não têm.
A briga com as chinesas: a E01 contra Niu, Super Soco e o vácuo deixado pela Voltz
A nova scooter elétrica da Yamaha entrará em um mercado com forte presença de marcas chinesas. Sua principal concorrente em tecnologia é a Niu NQi GTS, que tem como grande atrativo as baterias removíveis e um preço mais baixo.
No entanto, a Yamaha chega em um momento estratégico. A experiência de muitos consumidores com outras marcas, como a nacional Voltz, que enfrentou dificuldades no pós-venda, criou um “vácuo de confiança”. Muitos clientes que se interessaram pela mobilidade elétrica agora buscam uma marca que ofereça não apenas um bom produto, mas também suporte, garantia e uma rede de peças e serviços confiável. É exatamente nesse ponto que a Yamaha pretende se destacar.
Estratégia de lançamento e preço: o posicionamento premium da Yamaha no Brasil
A Yamaha já iniciou sua jornada elétrica no Brasil com o lançamento da Neo’s em 2025, por um preço de R$ 33.990. Esse valor serve como uma “âncora” para o mercado, mostrando que os veículos elétricos da marca terão um posicionamento premium.
A E01, sendo um modelo muito superior, chegará com um preço significativamente mais alto. A projeção, com base no mercado global e na estratégia da marca, é que a nova scooter elétrica da Yamaha seja lançada no Brasil ao longo de 2025 com um preço na faixa de R$ 45.000 a R$ 55.000. O lançamento deve ser controlado, começando pelas concessionárias premium da marca, as ‘Blue Square’. A Yamaha não está apenas vendendo um produto, mas testando uma tese: a de que o consumidor brasileiro, frustrado com o pós-venda de outras marcas, está disposto a pagar mais por qualidade e confiança. O sucesso da E01 será o termômetro para o futuro da mobilidade elétrica premium no país.
Com certeza terá emplacamento, terá que ter carteira, pois se alcança 100km,já não considero uma scooter 🛵
Qualidade tem seu preço. Yamaha pode comprar de olho fechado.
1 Yamaha ou 11 chinesas sem pos venda? Prefiro ficar nas chinesas (Yamaha será chinesa de qualquer maneira)