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A menor igreja da América Latina mede 4 m², abriga esculturas e mosaicos artísticos e fica nesta cidade de SC

Publicado em 01/10/2025 às 19:49
Atualizado em 02/10/2025 às 13:49
Menor Igreja, Igreja
Foto: Albertino Ferreira, Aguaí Santuário Ecológico
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Construída em dois anos, a menor igreja da América Latina tem apenas quatro metros quadrados e abriga pinturas, esculturas e mosaicos artísticos

Um pequeno templo dedicado a São Francisco de Assis chama atenção por seu tamanho. Localizado no Aguaí Santuário Ecológico, em Siderópolis, no Sul de Santa Catarina, ele é considerado a menor igreja da América Latina.

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Estrutura reduzida e cheia de detalhes da igreja

Inaugurada em 15 de novembro de 2019, a construção possui apenas quatro metros quadrados. O espaço é tão pequeno que comporta, no máximo, três pessoas ao mesmo tempo. Foram necessários dois anos para finalizar a obra.

Apesar do tamanho, a capela reúne detalhes artísticos. O projeto nasceu de uma ideia do artista Nicola Gava.

No interior, as pinturas foram feitas pela artista Caturra. Já na parte externa, o mosaico da fachada foi criado por Sérgio Honorato.

Além disso, duas esculturas do artista Galante, de Criciúma, completam o espaço. Muitos objetos da decoração foram doados por empresas, como o sino, o piso e outras esculturas.

Religiosidade e simbolismo no espaço

De acordo com o proprietário do santuário, Albertino Ferreira, conhecido como Beto, a igreja já é motivo de pedidos de fiéis e turistas. Segundo ele, algumas pessoas relatam graças recebidas após visitar o local.

A escolha do terreno também teve um significado especial. O templo foi erguido próximo a uma figueira e algumas oliveiras.

Durante a limpeza da área, surgiram fontes de água e pedras naturais, que ajudaram a criar um ambiente ainda mais acolhedor.

A nossa região é conhecida por figueiras, não por oliveiras. Por isso, quando descobri água e pedras tão bonitas, percebi que seria o lugar perfeito“, contou Beto.

Visitação aberta ao público

O Aguaí Santuário Ecológico está localizado na Rodovia Municipal Agostinho Tomasi, bairro São Pedro. Para visitar, os ingressos custam R$ 40 para adultos e R$ 20 para crianças de 4 a 11 anos e idosos.

O funcionamento ocorre de quarta a sexta-feira, das 10h às 18h, e nos fins de semana, das 10h às 18h30. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 99904-1006.

Com informações de NSC Total.

Gosta de curiosidades? Herança da imigração italiana: pequena cidade de SC preserva há 134 anos o único conjunto de Casas de Pedra da América Latina

Casas de pedra, Nova Veneza
Imagem: Reprodução / FCC divulgação

No coração de Nova Veneza, no Sul catarinense, três construções de pedra resistem ao tempo e encantam visitantes. Erguidas em 1891, as Casas de Pedra preservam a memória da imigração italiana e seguem como parte do patrimônio histórico estadual e nacional.

A origem das construções

O responsável pelas obras foi Luiz Bratti, bisavô de Tito Bortolotto e tataravô de Luana Bortolotto. Conhecido como construtor, ele trabalhou em diversas obras públicas, incluindo estradas e pontes.

Como pagamento por serviços ao governo, recebeu um terreno na região rural de Nova Veneza.

O desafio era grande porque a terra não era fértil e estava tomada por pedras. A solução encontrada foi usar esse material, junto da argila, para erguer as casas.

Quatorze anos de trabalho

A construção levou 14 anos até ser concluída. Bratti e sua família se dividiam entre o trabalho diário, que garantia o sustento, e as noites, quando se dedicavam a levantar as paredes de pedra.

Cada uma das casas possuía uma função definida. A primeira servia como estrebaria, a segunda reunia a cozinha e a sala de jantar, enquanto a terceira abrigava os quartos.

Memórias de família

Segundo Luana, sua avó relatava que os moradores sentiam vergonha de viver nas casas de pedra. “Meu bisavô ficava triste com isso e dizia que, no futuro, elas teriam uma história para contar”, lembrou.

Hoje, essa previsão se confirmou. O local se tornou referência histórica e cultural.

Restauração e preservação das casas de pedra

As construções passaram por restauração em 2002. Desde então, estão mobiliadas e mantêm o estilo da época.

Nem todos os móveis são originais, mas muitos foram doados por famílias da região para deixar o ambiente mais fiel ao passado.

Além disso, o trabalho de preservação garante que as Casas de Pedra continuem abertas ao público, reforçando sua importância no turismo regional.

Visitação aberta ao público

As Casas de Pedra pertencem a Tito Bortolotto e seus irmãos. Apesar de ser propriedade privada, elas estão abertas à visitação. O acesso ocorre aos sábados, domingos e feriados, sempre das 13h às 17h.

O ingresso custa R$ 10 por pessoa, valor que ajuda na manutenção do espaço.

Orgulho e legado das casas de pedra

É um orgulho enorme saber que, sempre que falam do turismo de Santa Catarina, a nossa família está presente nessa história”, afirmou Luana.

As Casas de Pedra seguem firmes como testemunhas do esforço e da perseverança dos imigrantes que ajudaram a construir o Sul catarinense.

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Romário Pereira de Carvalho

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