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A conta vai chegar: especialista da OIC alerta que o consumidor pagará mais caro pelo café devido a uma crise de tarifas e quebra de safra

Escrito por Carla Teles
Publicado em 26/08/2025 às 21:54
A conta vai chegar: especialista da OIC alerta que o consumidor pagará mais caro pelo café devido a uma crise de tarifas e quebra de safra
O preço do café vai subir! Entenda como o tarifaço no Brasil, a crise climática e a quebra de safra estão impactando seu bolso, segundo a OIC.
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Uma “tempestade perfeita” de crise climática, quebra na produção brasileira e novas barreiras comerciais nos EUA cria um cenário de incerteza e volatilidade para o mercado do grão.

O mercado global de café enfrenta um período de forte alta nos preços, e o seu cafezinho de todo dia pode ficar mais caro. A combinação de um tarifaço no Brasil e em outros países produtores, as mudanças climáticas e uma safra brasileira menor que a esperada são os principais motivos. O alerta foi feito por Vanúsia Nogueira, diretora-executiva da Organização Internacional do Café (OIC).

Fatores combinados pressionam o mercado global de café

Vanúsia Nogueira destacou que o mercado lida com volatilidade e incerteza. Isso ocorre em um momento crítico em que o consumo global de café está aumentando e, ao mesmo tempo, os estoques globais estão diminuindo. Segundo ela, a situação é resultado da soma de múltiplos fatores: a quebra da safra no Brasil, os eventos climáticos extremos e as novas tarifas de importação.

O impacto do “tarifaço” americano no setor cafeeiro

Especialistas apontam que a imposição de tarifas pelos Estados Unidos gera grande incerteza. O ex-presidente Donald Trump aplicou taxas que variam de 10% a 50%. Essas medidas afetam diretamente as exportações de café dos países produtores para o crucial mercado norte-americano, colocando o produto em “flagrante desvantagem competitiva”.

Quebra na safra brasileira e a incerteza climática

O Brasil, como maior produtor e exportador mundial de café, é peça-chave nesse cenário. No entanto, a colheita atual tem sido menor do que o esperado. Problemas climáticos fizeram com que os grãos pesassem menos, impactando diretamente o volume disponível no mercado. Essa situação agrava a escassez global, causada por vários anos de déficits de produção.

Estoques baixos e consumo em alta: quem paga a conta?

A diretora da OIC foi direta ao afirmar que, apesar da alta, o consumo não para de crescer. “O consumidor vai pagar, o consumidor quer café”, disse Nogueira. A demanda aquecida, diante de uma oferta reduzida, resulta inevitavelmente em preços mais altos na prateleira.

Futuro da produção no Brasil é incerto, afirma especialista

A recuperação da produção brasileira ainda é uma grande incógnita, o que adiciona mais pressão ao mercado. É difícil prever um retorno à normalidade. “Não sabemos quando a colheita do Brasil voltará ao normal; estamos enfrentando eventos climáticos muito fortes todos os anos”, observou a especialista. Essa instabilidade climática é, hoje, o maior desafio para a estabilização da oferta e dos preços do café.

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Carla Teles

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