O motor 1.3 turbo do novo Fiat com 185 cv, o SUV-cupê assinado pela Abarth supera rivais como Nivus e Tracker em performance, mas faz concessões importantes em segurança e preço
O Fiat Fastback Abarth chegou ao mercado com uma promessa ousada: ser um “SUV superesportivo”. Para isso, a marca apostou tudo na performance de seu conjunto mecânico, liderado pelo potente motor 1.3 turbo do novo Fiat. Com preço de R$ 162.990 em junho de 2025, o modelo visa um consumidor que busca a emoção e a diversão de um esportivo, mas com o design e a versatilidade de um SUV.
A estratégia é clara: dominar a categoria no quesito aceleração. Os números confirmam que o Fastback Abarth é, de fato, mais rápido que seus concorrentes diretos, o Volkswagen Nivus e o Chevrolet Tracker. No entanto, essa velocidade tem um custo, e ele se reflete em áreas cruciais como a segurança, onde o modelo faz concessões que podem pesar na decisão de compra.
Fastback Abarth contra Nivus e Tracker
O coração do Fastback Abarth é o motor T270, um 1.3 turbo flex que entrega 185 cv de potência e 27,5 kgfm de torque. Esses números, por si só, já o colocam em um patamar diferente de seus rivais. A Fiat divulga oficialmente que o SUV-cupê acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, um tempo digno de um esportivo.
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A superioridade é evidente quando comparado aos concorrentes. O Volkswagen Nivus Highline, com seu motor 1.0 turbo de 128 cv, cumpre a mesma tarefa em 9,9 segundos. Já o Chevrolet Tracker RS 2025, equipado com um motor 1.2 turbo de 141 cv, registra o tempo de 9,7 segundos. Mesmo em testes realizados pela imprensa especializada, onde o Abarth marcou 8,5 segundos, a vantagem sobre os rivais permaneceu incontestável.
Como o motor 1.3 turbo do novo Fiat transforma a experiência de dirigir?
O verdadeiro “veneno do escorpião” é liberado através do Modo Poison, ativado por um chamativo botão vermelho no volante. Ao acioná-lo, o comportamento do carro muda drasticamente. A resposta do acelerador se torna instantânea, a direção elétrica fica mais firme para maior precisão e o câmbio automático de seis marchas passa a fazer as trocas em rotações mais altas.
A preparação da Abarth não se limitou ao software. O sistema de escapamento foi redesenhado e conta com uma saída dupla, produzindo um ronco mais grave e encorpado que amplifica a sensação de esportividade. O motor 1.3 turbo do novo Fiat mostra todo o seu potencial neste modo, transformando um passeio comum em uma experiência de condução muito mais envolvente.
O preço da performance, onde o Abarth faz concessões?
Para entregar um desempenho tão superior mantendo um preço competitivo, a Fiat fez escolhas que impactam diretamente a segurança do veículo. Este é o calcanhar de Aquiles do Fastback Abarth. O modelo vem equipado com apenas quatro airbags: dois frontais e dois laterais.
A ausência de airbags de cortina, que protegem a cabeça dos ocupantes do banco traseiro, é uma falha grave para um carro desta categoria e preço, especialmente quando tanto o VW Nivus quanto o Chevrolet Tracker oferecem seis airbags de série. Outro ponto que gera debate é a escolha de usar freios a tambor na traseira. Embora a Fiat afirme que eles são superdimensionados, a solução é incomum para um veículo com apelo esportivo, que teoricamente exige maior resistência à fadiga em frenagens.
Para quem é o Fastback Abarth? O veredito sobre o SUV esportivo
O Fiat Fastback Abarth não é um carro para todos. Ele é projetado para um nicho muito específico: o entusiasta que prioriza a performance acima de tudo. É o motorista que busca a adrenalina da aceleração e uma dinâmica de condução divertida para o dia a dia.
A compra deste modelo é uma escolha consciente. O consumidor troca um pacote de segurança mais robusto e, em alguns casos, um melhor espaço interno, pela experiência visceral que o motor 1.3 turbo do novo Fiat, preparado pela Abarth, pode oferecer. Ele ocupa um espaço deixado vago pelos antigos “hot hatches”, mas com a roupagem de SUV que o mercado brasileiro tanto deseja.
Que bobeira… carro com pretensao top com itens pel metade…