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9 lugares onde não pode sequer pôr os pés. O que eles realmente escondem?

Escrito por Carla Teles
Publicado em 26/10/2025 às 20:49
9 lugares onde não pode sequer pôr os pés. O que eles realmente escondem?
Descubra 9 lugares onde não pode sequer tocar a água. De gases letais e lagos ácidos a correntes mortais, veja a lista de locais perigosos. Imagem: Lago Nyos (Lago Explosivo) em Camarões
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De correntes traiçoeiras a gases letais, conheça os lugares onde não pode arriscar a vida, segundo o Canal Incrível

Existem diversos lugares onde não pode sequer mergulhar os pés, e eles vão muito além de praias com tubarões. Embora muitos pareçam paradisíacos, escondem perigos mortais que vão desde correntes traiçoeiras e rochas submersas até ameaças invisíveis, como gases tóxicos e acidez extrema. A curiosidade ou a bravura de um nadador experiente não são páreo para as forças da natureza presentes nesses locais.

Um levantamento realizado pelo Canal Incrível detalhou nove desses destinos aterrorizantes, onde um simples mergulho pode custar a vida. Alguns ganharam notoriedade por lendas de criaturas misteriosas, mas a maioria apresenta riscos físicos e químicos reais, que já vitimaram dezenas de pessoas e animais ao longo dos anos. Conhecer esses pontos é crucial para evitar uma tragédia.

O perigo invisível: gases letais e água ácida

Na Califórnia, o Lago Rocha (Horseshoe Lake) atrai visitantes com praias de areia e áreas de piquenique, mas esconde uma ameaça letal. Segundo o Canal Incrível, terremotos ocorridos em 1989 e 1990 abriram fissuras que permitem que dióxido de carbono (CO2) vaze do magma quente abaixo do lago. Esse gás, ao ser liberado no ar, mata árvores e qualquer ser vivo nas proximidades.

O maior perigo do Lago Rocha é a imprevisibilidade. Os níveis do gás letal mudam ao acaso, o que significa que um piquenique tranquilo pode se transformar em asfixia em minutos. Mesmo com inúmeros sinais de alerta, a área continua a ser um risco, demonstrando ser um dos lugares onde não pode baixar a guarda.

Em Montana, o Berkeley Pit não tenta enganar ninguém com sua beleza. Este lago artificial, uma antiga mina de cobre a céu aberto, tem a aparência de um “lago de sangue”. A água é altamente ácida e carregada de metais pesados como cádmio, arsênico, chumbo e cobre, que vazam das rochas circundantes.

A toxicidade é tão extrema que é proibido até mesmo tocar a superfície. Um incidente trágico destacado pelo Canal Incrível ocorreu em 1995, quando um bando de 342 gansos pousou no lago. Todos foram encontrados mortos, com os órgãos internos apresentando graves queimaduras químicas causadas pela água.

Correntes fatais: quando a água puxa para a morte

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Na Inglaterra, uma parte estreita do Rio Wharfe, conhecida como Bolton Strid, é enganosamente perigosa. O local é tão estreito que parece possível saltá-lo, mas o Canal Incrível alerta que esta é uma ideia fatal. A corrente do rio é extremamente forte e, devido à estreiteza, ganha uma força ainda maior.

A força da água esculpiu cavidades profundas no calcário, muito mais fundas que o resto do rio. Além disso, a corrente enfraqueceu as margens por baixo, tornando o solo instável. Ninguém que caiu ou tentou entrar no Strid conseguiu sair vivo, sendo todos puxados para o fundo por essa força implacável.

No Havaí, a praia de Hanakapiai, na costa de Na Pali, é outro paraíso que esconde correntes mortais. Para chegar lá, é preciso uma trilha íngreme de três quilômetros, e não há salva-vidas devido ao seu isolamento. O perigo real são as correntes de retorno (rip currents), descritas como tão poderosas que nem o nadador mais experiente conseguiria escapar.

A geografia da área, sem recifes para proteger a costa, faz com que as correntes estejam quase sempre presentes. Se um nadador for pego, a praia segura mais próxima fica a 10 quilômetros de distância. Um sinal sombrio na praia registra as fatalidades com mais de 80 marcas, uma para cada afogamento; os corpos de 15 dessas vítimas jamais foram recuperados.

Predadores, bombas e lendas no fundo do mar

A Flórida abriga a New Smyrna Beach, um local que o Canal Incrível aponta como a “capital de ataque de tubarão do mundo“, citando dados do Shark File. A presença desses predadores é tão densa que cientistas afirmam que qualquer pessoa que nadar ali chegará a ficar a 3 metros de pelo menos um tubarão. A temida espécie tubarão-touro, uma das mais agressivas, é frequentemente vista na área.

No Golfo da Tailândia, o Buraco Sanson (Samsan Hole) é o local de mergulho mais profundo da região, com 85 metros. Ele se tornou um “túmulo aquático” para mergulhadores por uma combinação letal de fatores: está em uma zona de alto tráfego de petroleiros e possui correntes fortíssimas. Além disso, a visibilidade diminui drasticamente na descida, aumentando o risco de encontros com peixes-barracuda agressivos que atacam em bando.

Como se não bastasse, o local é um depósito de munição. A Marinha dos Estados Unidos costumava despejar explosivos ali, e o fundo do Buraco Sanson é literalmente coberto por bombas que não explodiram, tornando qualquer mergulho um risco extremo.

Também no Havaí, as Cataratas de Kipu foram fechadas ao público em 2011 após uma série de mortes e lesões. Embora alguns acidentes fossem de saltos da cachoeira de seis metros, muitas mortes permaneceram inexplicáveis. Testemunhas relataram que banhistas simplesmente desapareciam sob a superfície sem motivo aparente.

Os corpos eram recuperados posteriormente no fundo da piscina natural. Moradores locais acreditam em lendas, como a do espírito da água “Mo’o”, que arrasta turistas barulhentos. Outros sugerem a existência de um poderoso redemoinho submerso. Seja qual for a causa, a área agora é protegida e a invasão é punida.

Lagos explosivos e o mistério da água “morta”

Em Camarões (Lago Monoun e Lago Nyos) e em Ruanda (Lago Kivu), existem “lagos explosivos”. Eles se formaram sobre poças de magma, que liberam metano e dióxido de carbono diretamente na água. Eventualmente, esses gases irrompem violentamente em um evento chamado erupção límnica.

Essa erupção libera uma nuvem tóxica que mata tudo ao redor. O Canal Incrível recorda as tragédias: em 1984, 37 pessoas morreram asfixiadas no Lago Monoun; em 1986, uma explosão no Lago Nyos matou 1.700 pessoas e 3.500 cabeças de gado.

Na Sibéria Ocidental, o Lago Pustoye (“Vazio”, em tradução livre) apresenta um mistério diferente. A água é cristalina e doce, cercada por belas florestas, mas há uma ausência absoluta de vida. Não há peixes, pássaros não sobrevoam o local e animais evitam beber sua água.

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O mais intrigante é que cientistas examinaram a água e não encontraram nada tóxico ou perigoso. Em experimentos, peixes robustos (como lúcios e carpas) e plantas aquáticas foram introduzidos no lago, mas todos morreram ou apodreceram rapidamente. O local permanece uma lenda, um dos lugares onde não pode se aventurar, mesmo que a ciência não explique o porquê.

Você já conhecia algum desses locais? Acredita que as lendas, como a das Cataratas de Kipu, têm um fundo de verdade, ou tudo se resume a fenômenos físicos ainda não explicados? Deixe sua opinião nos comentários, queremos saber o que você acha desses destinos assustadores.

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Carla Teles

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