Descubra os 8 mitos mais comuns sobre economia de energia elétrica e saiba por que essas práticas não ajudam de verdade a baixar sua conta de luz.
Quando o assunto é reduzir o valor da conta de luz, o brasileiro recorre a todo tipo de dica. Mas será que essas práticas realmente funcionam? Muitas vezes, o que parece ser uma solução para economizar energia elétrica é, na verdade, um mito.
Com o aumento das tarifas e o peso crescente da energia elétrica no orçamento doméstico, é natural buscar alternativas para economizar. Porém, é preciso ficar atento às informações que circulam por aí.
A seguir, esclarecemos oito crenças muito populares que, apesar de bem-intencionadas, não passam de mitos — e podem até gerar o efeito contrário ao esperado.
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Geladeira vazia consome menos energia: será?
Muitas pessoas acreditam que manter a geladeira vazia ajuda a economizar energia elétrica. Mas a verdade é o oposto.
Quando o interior do refrigerador está com poucos itens, há menos massa térmica, ou seja, menos “ajuda” para manter a temperatura interna constante. Isso faz com que o motor da geladeira funcione mais vezes, gastando mais energia para manter o resfriamento.
A dica é simples: mantenha sempre algumas garrafas com água ou alimentos para estabilizar a temperatura.
A voltagem de 220V gasta menos energia elétrica?
Esse é outro mito bastante difundido. A economia de energia elétrica não está relacionada à voltagem, e sim à potência dos aparelhos e ao tempo de funcionamento.
A diferença entre 220V e 110V está apenas na corrente elétrica necessária para operar os dispositivos. O consumo final, medido em watts (W), será o mesmo.
Portanto, mudar a voltagem da sua casa não fará diferença na fatura.
Lâmpadas LED não fazem tanta diferença assim?
Na verdade, fazem sim. As lâmpadas LED são extremamente eficientes. Elas consomem até 85% menos energia do que as incandescentes e ainda duram muito mais.
Esse tipo de iluminação traz benefícios tanto no consumo mensal quanto na necessidade de substituição frequente. É um investimento que realmente vale a pena.
Aparelhos em standby gastam energia?
Sim, mas com uma ressalva. O consumo de aparelhos em modo standby é baixo quando se considera apenas um ou dois dispositivos.
No entanto, se somarmos televisores, micro-ondas, videogames, caixas de som e computadores ligados o tempo todo, o impacto na conta pode ser significativo.
Desligar da tomada os aparelhos que não estão sendo usados pode gerar uma economia considerável no final do mês.
O lugar onde o ar-condicionado é instalado não influencia?
Outro erro comum. A posição do ar-condicionado é fundamental para a eficiência do aparelho.
Quando instalado em locais com exposição direta ao sol ou com saídas de ar bloqueadas, o sistema precisa trabalhar mais para resfriar o ambiente. O ideal é colocá-lo em áreas sombreadas e livres para garantir o bom funcionamento e reduzir o consumo.
Usar régua de tomadas aumenta o gasto de energia?
Mito. O uso de tomadas múltiplas ou réguas não interfere diretamente no consumo. O que pesa, de fato, é a quantidade e o tipo de aparelhos conectados simultaneamente.
O risco maior está no uso de réguas de baixa qualidade, que podem apresentar fuga de corrente elétrica e gerar desperdício. Prefira sempre modelos certificados.
Garrafas com água em cima do medidor economizam energia?
Essa é uma das crenças mais curiosas — e falsas. Algumas pessoas acreditam que colocar garrafas com água sobre o medidor de energia reduz o consumo, mas isso não tem qualquer fundamento técnico.
O equipamento é blindado, calibrado e não sofre interferência externa desse tipo. Além disso, tentativas de manipular o medidor são ilegais e podem gerar punições severas.
Luminárias limpas reduzem o gasto?
Essa ideia também é incorreta. Limpar lâmpadas e luminárias regularmente melhora a claridade dos ambientes, mas não interfere na quantidade de energia consumida.
O que acontece é que uma luminária suja pode reduzir a iluminação, o que pode levar a pessoa a acender mais lâmpadas ou aumentar a potência.
Portanto, a limpeza garante melhor aproveitamento da luz, mas não reduz o consumo elétrico diretamente.
Com informações do Olhar Digital.