Xiaomi que custavam de R$ 2,5 mil a R$ 9,5 mil no lançamento hoje aparecem em ofertas por R$ 900 a R$ 2 mil. Veja os modelos e as quedas de até 80%.
O mercado de smartphones se move em ciclos cada vez mais rápidos. Modelos que desembarcaram no Brasil com preços de flagship em 2022 e 2023 já podem ser encontrados em sites de varejo por valores que surpreendem até os consumidores mais atentos. Entre os exemplos mais gritantes estão celulares da Xiaomi que chegaram custando de R$ 2,5 mil até R$ 9,5 mil e hoje aparecem por menos da metade, em alguns casos acumulando quedas próximas de 80%.
Xiaomi 12: de R$ 9.499 a pouco mais de R$ 1.700
Lançado em março de 2022 no Brasil como topo de linha da marca, o Xiaomi 12 chamou atenção pelo design sofisticado e pelo chip Snapdragon 8 Gen 1.
O preço de lançamento de R$ 9.499 assustou, mas hoje o mesmo aparelho pode ser encontrado em promoções por cerca de R$ 1.700.
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Trata-se de uma queda superior a 80%, tornando o antigo carro-chefe um dos maiores exemplos de desvalorização acelerada. Mesmo assim, sua câmera tripla de 50 MP e a tela AMOLED de 120 Hz ainda garantem excelente experiência para quem busca alto desempenho sem pagar preço de lançamento.
Redmi Note 12: de R$ 2.499 a menos de R$ 1.000
Outro caso emblemático é o Redmi Note 12, que chegou ao país em versões variando de R$ 2.499 a R$ 3.699, dependendo da configuração. Pouco tempo depois, o modelo já despencou para menos de R$ 1.000 em promoções.
Essa queda de mais de 60% transformou o Note 12 em opção para quem deseja um celular 120 Hz com bateria robusta sem comprometer o orçamento.
Redmi Note 13 Pro 5G: de R$ 3.299 a cerca de R$ 1.500
A linha Redmi Note 13 desembarcou oficialmente no Brasil em 2024. O modelo Pro 5G estreou por R$ 3.299, mas poucos meses depois já é encontrado por valores próximos de R$ 1.500.
A redução superior a 50% torna o aparelho um dos mais atraentes na relação custo-benefício. Ele combina câmera de 200 MP com estabilização óptica, chip Snapdragon 7s Gen 2 e tela AMOLED de alta resolução, recursos que até recentemente só apareciam em celulares premium.
Redmi Note 13 5G: de R$ 2.499 a R$ 1.389
O “irmão menor” da família também mostra o ritmo acelerado de queda. O Redmi Note 13 5G chegou ao Brasil custando R$ 2.499, mas já pode ser adquirido por pouco mais de R$ 1.300. Essa redução de quase 45% coloca o modelo em posição competitiva entre intermediários básicos.
Com 5G, tela AMOLED de 120 Hz e boa autonomia, é um dos exemplos de como a Xiaomi reposiciona rapidamente seus produtos no mercado brasileiro.
Redmi Note 13 Pro+ 5G: de topo global a promoções agressivas
Entre os lançamentos de 2024, o Note 13 Pro+ 5G chegou como o mais avançado da família, com câmera de 200 MP, processador Dimensity 7200-Ultra e carregamento ultrarrápido de 120 W. Apesar do status de premium acessível, seu preço já caiu de forma expressiva.
No varejo nacional é possível encontrá-lo na faixa entre R$ 1.500 e R$ 2.500, dependendo da configuração e da promoção, uma queda que se aproxima de 40% em poucos meses.
POCO X6 Pro: de R$ 4.399 a menos de R$ 2.000
O POCO X6 Pro chegou oficialmente ao Brasil em 2024 com preço inicial de R$ 3.399 na versão de 8 GB e R$ 4.399 na configuração de 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento.
Atualmente, já aparece por valores que variam entre R$ 1.400 e R$ 2.000 em diferentes promoções, o que representa queda de até 67%.
Equipado com o chip Dimensity 8300-Ultra, memória LPDDR5X e armazenamento UFS 4.0, o modelo virou queridinho de gamers que buscam desempenho de ponta com preço de intermediário.
Por que os preços despencam tão rápido?
O fenômeno da desvalorização acelerada nos celulares da Xiaomi tem algumas explicações. A empresa lança novos modelos a cada ano em ritmo intenso, o que pressiona os preços dos aparelhos anteriores.
Além disso, a competição no varejo online, com marketplaces disputando centavos em promoções, derruba rapidamente os valores.
O câmbio e a presença de versões importadas, que concorrem com os canais oficiais, também contribuem para essa dinâmica.
O que isso significa para o consumidor
Para quem compra no lançamento, a desvalorização pode ser um golpe no bolso. Já para quem acompanha o mercado e espera alguns meses, abre-se uma oportunidade única: adquirir celulares que eram vendidos como premium por uma fração do preço original.
Modelos como o Xiaomi 12 e o POCO X6 Pro, que chegaram a custar o mesmo que um Galaxy ou iPhone de entrada, hoje entregam performance de ponta por menos da metade do valor.
Um alerta para o mercado
As quedas de preço dos Xiaomi revelam não apenas a agressividade da marca, mas também os desafios do mercado brasileiro de smartphones.
Se por um lado o consumidor sai ganhando com aparelhos mais acessíveis, por outro essa volatilidade reforça a percepção de que os eletrônicos se depreciam rápido demais.
O futuro dirá se esse modelo continuará sustentável ou se as fabricantes precisarão repensar suas estratégias de lançamento e precificação.