Uma paralisação governamental no momento exato da maior aproximação do 3I/Atlas a Marte e o silêncio de agências espaciais alimentam teorias sobre o que pode ser o terceiro visitante interestelar do nosso Sistema Solar.
O objeto interestelar 3I/Atlas continua sua jornada pelo nosso Sistema Solar, mas sua passagem tem sido marcada por uma série de eventos que geraram mais perguntas do que respostas. No dia 3 de outubro, quando o objeto fez sua máxima aproximação com Marte, a NASA paralisou suas operações, alegando uma paralisação por falta de financiamento do governo. A coincidência, apontada por fontes como o canal Fatos Desconhecidos, levantou um intenso debate online: estaríamos diante de um simples problema burocrático ou de algo muito maior?
A falta de dados em tempo real e a posterior divulgação de imagens não confirmadas pela agência espacial americana apenas intensificaram as especulações. Enquanto o mundo aguardava registros detalhados do visitante, a principal janela de observação a partir de Marte foi comprometida. Agora, enquanto o objeto se afasta e se prepara para passar por trás do Sol, a comunidade científica e os entusiastas do espaço se perguntam o que as agências espaciais realmente sabem sobre o 3I/Atlas.
Um visitante incomum no Sistema Solar
Descoberto em julho de 2025 pelo telescópio ATLAS, o 3I/Atlas foi rapidamente identificado como o terceiro objeto interestelar a visitar nosso sistema, seguindo os passos do ‘Oumuamua e do Borisov. No entanto, desde o início, suas características surpreenderam os cientistas. Seu tamanho, velocidade e composição mostraram-se diferentes de tudo o que já havia sido observado em cometas conhecidos, alimentando a hipótese de que poderia não ser um corpo celeste natural.
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A teoria ganhou força com as declarações do cientista Avi Loeb, conhecido por defender a existência de vida extraterrestre. Loeb sugeriu que o 3I/Atlas poderia ser um objeto artificial, enviado para nos observar. Segundo ele, um indicador crucial seria a ausência de uma cauda cometária — o rastro de gás e poeira deixado por cometas ao se aproximarem do Sol. Embora observações posteriores tenham identificado uma cauda, amenizando temporariamente a discussão, novas evidências voltariam a colocar a hipótese de Loeb no centro do debate.
O silêncio da NASA no momento crucial
O ponto alto da polêmica ocorreu em 3 de outubro. Nesta data, o 3I/Atlas atingiu sua maior aproximação de Marte, ficando a apenas 30 milhões de quilômetros do Planeta Vermelho. Era a oportunidade perfeita para usar os equipamentos em solo marciano, como a NavCam a bordo do rover Perseverance, para capturar imagens inéditas e detalhadas. A expectativa global era imensa, mas foi frustrada de forma inesperada.
Exatamente no dia da aproximação, o site da NASA exibiu uma mensagem informando que, “devido à falta de financiamento do governo federal, a NASA não está atualizando este site”. Oficialmente, a agência sofreu um “shutdown”, um congelamento de verbas que paralisou diversos projetos. No entanto, conforme destaca o Fatos Desconhecidos, o momento escolhido para essa paralisação foi, no mínimo, suspeito, levando muitos a questionar se a justificativa oficial era a história completa.
Imagens misteriosas e a análise de Avi Loeb
Dias após o início do “shutdown”, a NASA divulgou duas fotos tiradas pela NavCam em Marte. As imagens haviam sido programadas com antecedência e, por isso, foram executadas mesmo durante a paralisação. O detalhe mais importante, contudo, é que a agência em nenhum momento confirmou que o objeto brilhante registrado nas fotos era, de fato, o 3I/Atlas. A incerteza dividiu especialistas: alguns afirmaram ser apenas uma das luas de Marte, enquanto outros garantiram que se tratava do visitante interestelar.
Foi nesse cenário que Avi Loeb voltou a se pronunciar. Com base nos cálculos de que as imagens realmente mostravam o 3I/Atlas, ele chegou a uma conclusão alarmante: o objeto teria um comprimento projetado de aproximadamente 50.000 quilômetros e, crucialmente, não apresentava qualquer cauda cometária visível no registro. Essa análise, se correta, não apenas reascendeu a teoria do objeto artificial, como também colocou em xeque a natureza do que estamos observando.
Onde estão as outras agências espaciais?
A controvérsia não se limita à NASA. Um silêncio inicial de outras potências espaciais também chamou a atenção. Por que a Agência Espacial Europeia (ESA), a agência chinesa (CNSA) ou a japonesa (JAXA) não divulgaram suas próprias observações imediatamente? A ausência de informações da China, em particular, foi notada, já que seria a oportunidade perfeita para assumir a liderança na corrida espacial enquanto os EUA estavam paralisados.
Fontes como o Fatos Desconhecidos exploram duas hipóteses para essa falta de comunicação. A primeira é que todas as agências notaram algo anômalo e estão preparando uma resposta coordenada e unificada para o mundo. A segunda, mais especulativa, sugere um acordo de silêncio. Diante de um potencial primeiro contato, rivalidades geopolíticas como a disputa entre China e Estados Unidos ficariam em segundo plano em favor de uma estratégia global unificada.
O que esperar nos próximos dias?
Enquanto o debate continua, o 3I/Atlas segue sua trajetória e ficará oculto atrás do Sol entre os dias 21 e 29 de outubro, quando voltará a ser visível para nós. A ESA, quebrando o silêncio inicial, divulgou em 14 de outubro imagens capturadas por sondas marcianas, mas a análise completa dos dados ainda levará tempo. Questionado sobre a demora geral na divulgação de informações, Avi Loeb ironizou, afirmando que longos atrasos não são uma característica de “inteligência alienígena”, mas sim de “estupidez humana terrestre”.
A grande questão permanece: o silêncio e as coincidências em torno do 3I/Atlas são fruto de burocracia ou há algo mais que não nos foi contado? Você acredita na versão oficial ou suspeita que informações estão sendo escondidas? Deixe sua opinião nos comentários, queremos saber o que você pensa sobre esse mistério espacial.