Uma análise recente revelou os 10 países com os menores salários mínimos do mundo em 2025. Em primeiro lugar, Bangladesh paga apenas US$ 13,67 por mês, o equivalente a R$ 77,21, escancarando as disparidades salariais globais.
A comparação entre os salários mínimos praticados ao redor do mundo mostra diferenças alarmantes. Enquanto países desenvolvidos oferecem remunerações superiores a US$ 1.000 mensais, nações em desenvolvimento lidam com valores que mal cobrem as necessidades básicas de seus cidadãos. O levantamento usa como base a cotação do dólar em maio de 2025.
Além disso, nem todos os países possuem legislação sobre salário mínimo. Em muitos casos, os trabalhadores ficam à mercê da iniciativa privada, sem garantias legais. Ainda assim, mesmo entre as nações que regulamentam a remuneração mínima, os valores continuam desproporcionais à realidade local.
Lista revela os menores salários mínimos do mundo em 2025
A seguir, os 10 países com os piores salários mínimos mensais, convertidos para reais com base na taxa de câmbio de maio de 2025:
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- Bangladesh – US$ 13,67 (R$ 77,21)
- Geórgia – US$ 23,25 (R$ 131,32)
- Quirguistão – US$ 27,54 (R$ 155,56)
- Serra Leoa – US$ 30,49 (R$ 172,22)
- Myanmar – US$ 33,41 (R$ 188,71)
- Eritreia – US$ 43,83 (R$ 247,57)
- Mali – US$ 57,00 (R$ 321,96)
- Haiti – US$ 68,08 (R$ 384,54)
- Nigéria – US$ 72,20 (R$ 407,81)
- Etiópia – US$ 75,16 (R$ 424,53)
Esses números revelam um abismo entre a remuneração oficial e o custo de vida nessas regiões. Muitos trabalhadores precisam recorrer à informalidade, múltiplos empregos ou apoio familiar para sobreviver.
Disparidade global acende alerta sobre dignidade no trabalho
Mesmo com leis em vigor, o salário mínimo em muitos países está longe de garantir dignidade. Especialistas apontam que políticas públicas eficazes são necessárias para reverter esse quadro. A desigualdade econômica continua sendo um dos maiores desafios do século XXI.
Ao considerar o avanço da globalização e a interdependência entre economias, cresce a responsabilidade de organismos internacionais em estimular práticas trabalhistas justas. O aumento real dos salários pode representar não apenas dignidade, mas também desenvolvimento interno.
Segundo artigo publicado pelo portal Capitalist, os dados foram organizados com base em informações atualizadas sobre legislações salariais e taxas de câmbio internacionais. O objetivo foi alertar para as condições de vida precárias enfrentadas por milhões de trabalhadores.