A classe média brasileira voltou a crescer! Saiba qual é a renda mínima para fazer parte desse grupo em 2025 e como isso impacta a economia. Apesar do avanço, milhões ainda vivem em pobreza. A solução? Investir em educação. Será que o Brasil conseguirá manter esse crescimento?
O Brasil começou 2025 com uma virada econômica que promete mexer com o bolso e a vida de milhões de brasileiros.
A chamada classe média voltou a crescer de forma significativa, trazendo novas perspectivas de consumo e investimento.
Mas afinal, quanto é preciso ganhar por mês para ser considerado de classe média no Brasil? A resposta pode surpreender!
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Renda mensal para ser de classe média
De acordo com uma pesquisa divulgada em janeiro de 2025 pela Tendências Consultoria, baseada em dados de 2024, mais da metade da população brasileira agora pertence à classe média.
Para fazer parte desse grupo, é necessário ter uma renda mensal superior a R$ 3,4 mil. Esse avanço marca a primeira vez, desde 2015, que o Brasil apresenta crescimento expressivo nesse segmento social.
A classe média brasileira é composta por três grupos distintos:
- Classe A: renda mensal superior a R$ 25,2 mil;
- Classe B: renda entre R$ 8,1 mil e R$ 25,2 mil;
- Classe C: renda de R$ 3,4 mil a R$ 8,1 mil.
Quem recebe até R$ 3,4 mil mensais se enquadra nas classes D e E, representando a população com menor poder aquisitivo.
Fatores que impulsionaram o crescimento da classe C
O principal motor desse crescimento foi a elevação da renda gerada pelo trabalho, que subiu 7,5% em 2024.
Esse aumento foi ainda mais expressivo para a classe C, que registrou um crescimento de 9,5% na renda anual.
Esse avanço permitiu que mais brasileiros alcançassem um padrão de vida mais confortável, com capacidade de consumir bens e serviços além das necessidades básicas.
Essa mudança impacta diretamente setores como o turismo, varejo e outros mercados voltados para o consumo, impulsionando a economia como um todo.
Desigualdade social e pobreza ainda preocupam
Apesar do avanço, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos em relação à pobreza e à desigualdade.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 58,9 milhões de brasileiros vivem em situação de pobreza, enquanto 9,5 milhões estão em extrema pobreza.
Esses números representam o menor índice desde 2012, mas ainda exigem atenção.
O IBGE utiliza como referência o critério de renda do Banco Mundial para classificar esses grupos:
- Extrema pobreza: renda inferior a US$ 2,15 por dia (aproximadamente R$ 209 mensais por pessoa);
- Pobreza: renda inferior a US$ 6,85 por dia (aproximadamente R$ 665 mensais por pessoa).
Educação: a chave para reduzir a desigualdade
Para o professor sênior da FEA-USP, Helio Zylberstajn, a redução da pobreza e da desigualdade no Brasil está diretamente ligada ao investimento em educação.
“Está mais do que provado que há uma relação muito grande entre educação e renda. Enquanto a gente não tiver um sistema educacional de qualidade, continuaremos a ver pobreza“, afirma Zylberstajn.
Melhorar o acesso à educação e investir em qualificação profissional são passos fundamentais para promover mobilidade social e garantir que mais brasileiros tenham acesso a melhores condições de vida.
Perspectivas para 2025 e além
O crescimento da classe média em 2025 traz otimismo para a economia brasileira, mas também levanta questões sobre como garantir que esse avanço seja sustentável.
Políticas públicas focadas em educação, geração de empregos e redução das desigualdades sociais são essenciais para manter esse ritmo de crescimento e beneficiar todas as camadas da população.
No entanto, será que o Brasil conseguirá manter esse crescimento econômico e reduzir a desigualdade nos próximos anos? Essa é a pergunta que permanece no ar e que dependerá das decisões econômicas e sociais tomadas daqui para frente.
Custo da cesta básica maior do que dados do governo, dólar dispara, parte do comércio fechando as portas, pessoas em situação de rua e crimes aumentam. A conta não fecha.
Com preços disparados e divulgação de uma inflação mentirosa é absurdamente ridículo falar que o brasileiro com renda acima de 3,4 mil faz parte da classe média!