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Vazamento no aplicativo Signal expõe plano militar do governo Trump: Jornalista teve acesso acidental a dados sigilosos

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 26/03/2025 às 15:15
Erro em grupo do Signal revela dados confidenciais sobre operação militar dos EUA. Caso gerou forte reação política e pedido de investigação
Erro em grupo do Signal revela dados confidenciais sobre operação militar dos EUA. Caso gerou forte reação política e pedido de investigação

Erro em grupo de mensagens no Signal expôs detalhes de ataque militar no Iêmen. Democratas pedem investigação e segurança nacional vira alvo de críticas.

Um vazamento no aplicativo Signal gerou uma das maiores polêmicas de segurança do governo dos Estados Unidos neste ano. Altos funcionários ligados ao ex-presidente Donald Trump utilizaram um grupo na plataforma para discutir detalhes de um ataque contra rebeldes houthis no Iêmen — e, por engano, adicionaram um jornalista ao grupo secreto.

Segundo revelou a revista The Atlantic, o editor-chefe Jeffrey Goldberg foi incluído por engano na conversa e teve acesso a informações sigilosas sobre o cronograma e os alvos do bombardeio. O jornalista chegou a ver tudo cerca de duas horas antes do ataque ocorrer, o que deixou o Departamento de Defesa em alerta.

O que é o Signal e por que foi usado?

O Signal é um aplicativo de mensagens conhecido pela criptografia de ponta a ponta, ou seja, apenas quem envia e quem recebe pode ver o conteúdo. No entanto, a segurança da plataforma depende também de cuidados humanos — o que não aconteceu neste caso.

Reportagem publicada pela Época Negócios em 25 de março mostra que, apesar da fama de seguro, o Signal pode não ser a melhor escolha para conversas de alto nível sobre segurança nacional, principalmente se for usado sem controle adequado.

Reações imediatas e acusações de irresponsabilidade

Após a revelação, o caso rapidamente se espalhou pela imprensa internacional. O jornal The Guardian destacou que membros do Partido Democrata, como o senador Chuck Schumer, classificaram o episódio como “um dos piores vazamentos de inteligência militar da história recente”. Eles pediram uma investigação urgente sobre o uso de aplicativos não oficiais para temas tão delicados.

Por outro lado, Donald Trump tentou minimizar o caso, chamando o ocorrido de “pequeno problema técnico”, conforme publicou o New York Post. O assessor de segurança nacional Mike Waltz assumiu a culpa pelo erro e disse estar “trabalhando para reforçar os protocolos de comunicação”.

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Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 5.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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