As células fotovoltaicas implantadas diretamente sobre as telhas de concreto captam energia solar, substituindo os tradicionais painéis solares.
Foi dada à Eternit pelo Inmetro, a autorização para comercializar telhas de concreto capazes de produzir energia solar. Com o certificado, a empresa agora pode começar a vender o produto. Diretor da Aneel destaca investimento bilionário em energia solar na Paraíba com expectativa de gerar 50 mil empregos na região até 2025
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As células fotovoltaicas implantadas diretamente sobre as telhas captam energia solar, substituindo os tradicionais painéis solares. A fabricante de materiais de construção e responsável pela tecnologia, prevê que sua comercialização tenha início somente a partir do segundo trimestre de 2021.
Cada telha solar da Eternit Solar produz 9,16 watts e tem dimensão de 365 x 475 mm. A capacidade de produção média mensal de uma única telha é de 1,15 Kilowatts hora por mês (kwh/mês). Os modelos em concreto têm duas opções de acabamento e cinco cores: cinza grafite, cinza pérola, marfim palha, bege colonial e vermelha.
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Segundo o diretor comercial do Grupo Eternit, Rodrigo Inácio, a estimativa é que a telha de concreto capaz de produzir energia solar permita ao consumidor uma economia entre 10% e 20% no valor total da compra e da instalação das telhas fotovoltaicas, em relação aos painéis solares montados em cima de telhados comuns. O retorno sobre o investimento ocorre entre de 3 a 5 anos, dependendo do sistema.
Segundo a Eternit, uma residência pequena precisa de cerca de 150 telhas, enquanto casas maiores devem utilizar cerca de 600 telhas solares. O restante do telhado pode ser feito com telhas comuns.
A empresa afirma que, uma vez instalado, o sistema pode gerar retornos em um período de 3 a 5 anos.
Um grupo seleto de clientes terá acesso antecipado à nova tecnologia, que será produzida em uma fábrica no interior de São Paulo, da empresa Tégula Solar, que pertence ao Grupo Eternit.