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Início Shell, BP, Chevron, Ecopetrol e CNOOC movem planos de perfuração no pré-sal do Brasil

Shell, BP, Chevron, Ecopetrol e CNOOC movem planos de perfuração no pré-sal do Brasil

9 de janeiro de 2019 às 10:09
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pre-sal Brasil perfurações 2019 - 2020
As duas gigantes operadoras vão explorar as áreas do Pau Brasil e Saturno a partir do início do próximo ano

As duas gigantes operadoras vão explorar as áreas do Pau Brasil e Saturno a partir do início do próximo ano

Os dois operadores europeus, BP e a Shell,  apresentaram planos para realizar perfurações exploratórias nas áreas de pré-sal do Pau Brasil e Saturno, respectivamente, com operações na Bacia de Santos potencialmente começando no início do próximo ano. Tanto o Pau Brasil quanto o Saturno foram adquiridos em setembro passado na quinta rodada do pré-sal.

Os contratos de partilha de produção foram oficialmente assinados há três semanas, e as duas empresas não perderam tempo em preencher seus respectivos compromissos de perfuração com o órgão regulador ambiental federal Ibama.

A Chevron e a divisa americana Chevron revelaram planos ambiciosos para atingir cinco poços na área de Saturno.

Entende-se que a campanha está marcada para começar em janeiro de 2020 com uma única empresa bem, desde que a dupla assegure a licença de perfuração do Ibama a tempo.

Os quatro prospectos restantes são contingentes aos resultados do primeiro prospecto e podem ser perfurados entre meados de 2020 e final de 2021. Além do grande prospecto Saturno, que deve ser perfurado pelos parceiros no ano que vem, uma pesquisa sísmica 3D também mapeou a estrutura Dione do bloco.

Juntos, estima-se que eles mantenham volumes não-relacionados de 6,22 bilhões de barris de petróleo.

A Shell e a Chevron adquiriram a Saturno por um bônus de assinatura fixo de 3,125 bilhões de reais (826,7 milhões de dólares) e ofereceram uma participação de 70,2% no lucro do governo.

Ambas as empresas estão cultivando 5% de juros de trabalho cada uma para a colombiana Ecopetrol em Saturno.

Após a conclusão dessa operação, a Shell permanecerá operadora com uma participação de 45%, enquanto a Chevron deterá os outros 45%.

Além de Saturno, a Shell tem pedidos em andamento com o Ibama para a perfuração de até cinco poços na província do pré-sal da Bacia de Santos, incluindo três na área de Alto de Cabo Frio Oeste e dois na região sul de Gato do Mato. A Shell, liderada no Brasil por Andre Araujo, também pediu permissão para executar um teste de via de perfuração no sul de Gato do Mato e está tentando obter uma licença de perfuração para outros três poços no Bloco CM-791 na Bacia de Campos. polígono do pré-sal.

A Shell já concordou em fretar o navio-sonda Brava Star da empreiteira brasileira Constellation Oil Services, anteriormente conhecida como Queiroz Galvão Oil & Gas, para conduzir as campanhas no sul de Gato do Mato e Alto de Cabo Frio Oeste.

Enquanto isso, a BP e os parceiros do projeto, a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) e a Ecopetrol, apresentaram planos para a perfuração de até três poços em Pau Brasil.

O programa está programado para começar com a perfuração de um poço em agosto de 2020, com a BP segurando uma opção para explorar as outras duas sondas e realizar um horário de verão em uma data posterior.

Estima-se que a Pau Brasil, localizada ao sudeste da descoberta do pré-sal de Júpiter no Bloco BM-S-24, tenha volumes não-riscados de 3,9 bilhões de barris de petróleo no local.

A BP opera a Pau Brasil com uma participação de 50%, enquanto a CNOOC e a Ecopetrol detêm 30% e 20% de participação, respectivamente. A área foi adquirida por um bônus de assinatura fixo de 500 milhões de reais e uma participação do governo em lucro de 63,79%.




Outras empresas também estão tentando obter licenças com o Ibama para o trabalho de exploração no pré-sal.

A Petrobras tem planos de perfurar até seis poços na grande área de Alto de Cabo Frio Central, enquanto a supermaior americana ExxonMobil se candidatou a perfurar até 22 prospectos em sete blocos adquiridos nas últimas rodadas, incluindo pelo menos um na área de Tita.

As operadoras esperam que a nova administração do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, adote uma abordagem mais pragmática quando se trata dos processos de licenciamento do Ibama, reduzindo os aspectos burocráticos de licenciamento ambiental e acelerando a exploração de petróleo e gás.


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