Nos últimos dez anos, setor de apoio portuário construiu 120 rebocadores em estaleiros no país, segundo o Sindiporto Brasil
O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação de Tráfego Portuário (Sindiporto), Luiz Felipe Gouvêa, informou que o segmento de apoio portuário no Brasil construiu, nos últimos dez anos, 120 rebocadores em estaleiros brasileiros. A informação foi dada durante uma Live realizada pela Revista Portos e Navios, na última quinta-feira (02).
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Gouvêa também afirmou que outras 26 construções de rebocadores obtiveram a aprovação recentemente da utilização do Fundo da Marinha Mercante (FMM) pelo Conselho Diretor.
“É importante destacar que nós não temos nenhum tipo de restrição para construir rebocadores portuários no país”, ressaltou.
Além disso, o executivo afirmou que a demanda por construção de rebocadores ainda deva permanecer por alguns anos no Brasil por uma questão orgânica. “Em longo prazo e de forma orgânica isso vai acontecer”, disse.
O presiente destacou que as empresas associadas do Sindiporto Brasil operam em pelo menos 30 portos no país. No entanto, nem todos os portos têm demonstrado uma boa estrutura para atender a frota de rebocadores.
“Nós temos tido sucesso em alguns portos e insucesso em outros”, acrescentou. Porém, ele destacou que recentemente o sindicato conseguiu montar uma boa estrutura de apoio portuário no Porto de Rio Grande (RS), possibilitando às companhias o acesso às instalações elétricas, que representa uma das principais demandas do setor nos portos.
Outro aspecto que Gouvêa frisou como sendo essencial para garantir uma boa infraestrutura portuária ao segmento é a acomodação adequada aos navios, bem como oferecer serviços de infraestrutura para todos os tipos de embarcações.
O executivo lembrou, sobre este aspecto, que o apoio portuário não esteja restrito apenas aos rebocadores, mas também é composto pelas lanchas que fazem o transporte de tripulantes a bordo, barcaças de abastecimento de bunker e abastecimento de água, entre outros.