Schlumberger irá gerenciar todas as atividades dos poços da plataforma Peregrino C na bacia de Campos, de propriedade da Equinor
A Schlumberger, empresa de serviços de petróleo, informou em seu resultado anual de 2018, anunciado na última sexta-feira, que ganhou um contrato da Equinor para entrega total de poços na plataforma Peregrino C.
O acordo com a Equinor permitirá à empresa fornecer serviços completos de construção, serviços de gerenciamento de perfuração e soluções avançadas de tecnologia digital, incluindo a solução de planejamento de construção para 22 poços.
A Equinor e a South Atlantic Holding B.V. também alteraram o contrato EPC da Cameron para a entrega de um módulo de perfuração para Peregrino C.
O módulo de perfuração será instalado na plataforma C para apoiar a perfuração de poços de produção e injeção em reservatórios inacessíveis das atuais plataformas A e B.
De acordo com a Schlumberger, o trabalho sob o contrato fornecerá melhorias de eficiência ao módulo de perfuração, fluxos de trabalho consecutivos simplificados e recursos humanos otimizados no poço. A empresa não declararou o valor do acordo, mas a Reuters deu a notícia sobre o contrato na quinta-feira e afirmou que as cifras giravam em torno de US $ 200 milhões.
A Equinor está ansiosa para 2020, quando a Fase II do projeto Peregrino estará pronta para entrar em operação. O desenvolvimento de campo da Fase II adicionará uma terceira plataforma de cabeça de poço (WHP) que contém uma jaqueta de oito pernas e será vinculada ao FPSO Peregrino.
De acordo com a gigante do petróleo norueguesa, Peregrino Fase II está programado para produzir petróleo por 20 anos.
Equinor no Brasil
Quanto à presença da Equinor no Brasil, ela vem crescendo desde 2001 e a empresa revelou planos em agosto de 2018 para investir US $ 15 bilhões no país até 2030, além dos já investidos US $ 10 bilhões.
Além de Peregrino, os ativos da empresa no Brasil incluem uma participação no campo gigante de Roncador e suas as importantes descobertas do pré-sal de Carcará e Pão de Açúcar.
Vale lembrar que a Equinor comprou a participação em Roncador no ano passado, pagando US $ 2 bilhões para a Petrobras por uma participação não-operada de 25% no campo.