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Raízen se prepara para investimentos de R$ 2,4 bilhões na instalação de novas plantas de etanol de segunda geração nas usinas Vale do Rosário e Gasa, localizadas no estado de São Paulo

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 22/03/2023 às 20:05
Atualizado em 31/03/2023 às 23:53
O plano da companhia é chegar às 20 plantas de etanol de segunda geração em suas unidades pelos próximos anos. Agora, a Raízen afirmou que as usinas Vale do Rosário e Gasa serão incluídas no projeto.
Foto: Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba

O plano da companhia é chegar às 20 plantas de etanol de segunda geração em suas unidades pelos próximos anos. Agora, a Raízen afirmou que as usinas Vale do Rosário e Gasa serão incluídas no projeto.

A companhia de energia e combustíveis Raízen está nesta quarta-feira, (22/03), com mais informações sobre seu empreendimento de plantas de etanol de segunda geração no Brasil. Ela incluiu duas novas usinas que receberão as instalações nos próximos anos, sendo elas a Vale do Rosário e a Gasa, ambas localizadas no estado de São Paulo. Para as duas unidades, a organização do projeto está prevendo investimentos de R$ 2,4 bilhões nos próximos anos. 

Raízen expande projeto de instalação de plantas de etanol de segunda geração e anuncia duas novas usinas paulistas que receberão as unidades

O projeto da Raízen de chegar às 20 plantas de etanol de segunda geração em suas usinas pelo Brasil avança ainda mais nesta semana. 

A empresa está investindo bilhões de reais para a implementação das unidades em diversos locais do país. 

Segundo informações do diretor industrial da Raízen, Juliano Oliveira, a companhia pretende inaugurar duas instalações por ano. No entanto, para 2023 está prevista apenas uma delas, a usina Bonfim, em Guariba (SP).

Para o ano de 2024, as usinas Univalem, em Valparaíso (SP), e Barra, em Barra Bonita (SP), serão as beneficiadas com as plantas de etanol de segunda geração. 

Agora, nesta semana, duas novas unidades foram anunciadas pela companhia. Elas serão localizadas nas usinas Vale do Rosário e Gasa, ambas localizadas também no estado de São Paulo. 

Segundo a Raízen, cada usina receberá um investimento de R$ 1,2 bilhão para a implementação do projeto. Dessa forma, a companhia investirá ao todo R$ 2,4 bilhões nas novas unidades. 

O vice-presidente de etanol, açúcar e bioenergia da Raízen, Francis Queen, afirmou que a empresa já está em negociações para a comercialização de grande parte da produção das novas plantas. 

“A Europa está muito firme no dilema de ‘food versus fuel’ e está puxando a agenda de combustível a partir do resíduo. A gente provê a solução que eles estão procurando, tem uma aderência muito grande no mercado europeu”, afirmou o especialista. 

Instalação de novas plantas de etanol de segunda geração nas usinas Vale do Rosário e Gasa, da Raízen, marca um grande avanço no mercado dos biocombustíveis

A Raízen está com uma forte estratégia para o mercado de biocombustíveis com as novas plantas de etanol de segunda geração anunciadas para as usinas Vale do Rosário e Gasa.

A instalação dessas plantas de etanol de segunda geração representa um importante avanço na indústria de biocombustíveis, uma vez que permite uma produção mais sustentável de etanol, reduzindo a necessidade de utilizar culturas alimentícias para produzir biocombustíveis.

Além disso, essas plantas são capazes de produzir um volume maior de etanol por tonelada de biomassa do que as plantas de primeira geração, aumentando a eficiência do processo produtivo.

Outra vantagem da produção de etanol de segunda geração é que ela gera resíduos que podem ser utilizados como fertilizantes ou para gerar energia. 

Isso torna o processo ainda mais sustentável, pois reduz o desperdício e possibilita a geração de receita a partir dos subprodutos.

Assim, a companhia Raízen reforça seu compromisso com seu projeto de etanol de segunda geração e prepara novas instalações futuras após as usinas Vale do Rosário e Gasa.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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