Um estudo realizado pela PPSA, a estatal responsável pela gestão dos contratos e da parcela da União na produção, indica que cinco anos depois do início do uso do modelo de partilha de produção (leilão de Libra em 2013), o regime concentra os principais projetos do pré-sal brasileiro, com 14 áreas contratadas (quatro extensões de campos da concessão), e uma demanda estimada de 19 FPSOs para a próxima década. Nos próximos dez anos, a produção total dos campos da partilha tem potencial para alcançar 2,088 milhões de barris/dia.
Com o fim da obrigação única da Petrobras como operadora do pré-sal, outras cinco empresas diferentes lideram os projetos e a 5° rodada de partilha foi marcada por ter sido a primeira vez que a empresa não exerceu o direito de preferência em uma concorrência.
A contratação de áreas pode movimentar o mercado de perfuração no ano que vem, pois são pelo menos, 10 áreas com uma demanda de um poço em cada, mas esse número tende a aumentar. Veja abaixo os planos de cada empresa:
A PPSA estima um investimento total de US$ 144 bilhões nos próximos dez anos, sendo US$ 100,8 bilhões em poços e sistemas de produção e US$ 43,2 bilhões em sistemas submarinos. Em dez anos, produção total pode alcançar 2 milhões de barris por dia de petróleo, considerando a parcela da União, de operadores e sócios.
Em relação a necessidade de FPSO’s, as quatro primeiras unidades já fazem parte do planejamento da Petrobras para o projeto de Mero, primeira área declarada comercial na partilha da produção. Mero já tem uma unidade de produção contratada e outra em processo de contratação, outras duas unidades são estimadas para os próximos anos. A demanda por FPSO’s representará um novo ciclo de contratação de bens e serviços para projetos no Brasil e devem dar início a recuperação tão aguardada do setor.
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