Liberação em caráter excepcional foi necessária para por fim aos prejuízos das companhias de navegação
Chegou ao fim o impasse, no porto de Santos, entre a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar). A Codesp conseguiu a liberação de berços de atracação para navios que transportam fertilizantes no Porto de Santos, conforme reivindicação do Sindamar, que alegava prejuízos da ordem de mais de R$ 140 Milhões devido a atrasos nas operações destes tipos de navio.
A liberação é em caráter excepcional e ocorreu após a reunião de terça feira (27/11), quando o Sindamar solicitou a liberação de mais berços de atracação visando o fim da fila de espera e para que as companhias de navegação voltasse a incluir o Porto de Santos em sua escalas. Sendo assim nesta quinta-feira (29) a Docas editou a Resolução nº 211, que permite a utilização dos berços públicos do Cais de Outeirinhos e dos armazéns 29 a 33 e 37, além dos berços dos armazéns 12A ao 15. Será necessário, entretanto, cumprir as normas de prioridade de atracação.
Recomendações da CODESP
Como algumas operações de movimentação e armazenagem de celulose são executadas nas proximidades dos berços liberados, a Codesp destacou a necessidade de cumprimento de exigências ambientais, como a utilização de equipamentos que impeçam a suspensão de partículas na descarga de caminhões.
Outra regra obrigatória da Codesp é a remoção automática de equipamentos especiais após as operações e que também determina o controle de pesagem de mercadorias em áreas alfandegadas, entre outros itens, como a descarga mínima de 3,5 mil toneladas por dia.
A Companhia de navegação Hurtigruten vai usar resíduos do setor pesqueiro combinados a outros resíduos orgânicos para impulsionar seus navios de cruzeiro e tentar melhorar a imagem das companhias de cruzeiro, que são uma das mais poluentes do mundo. Clique aqui e leia a matéria completa.