Nem Kwid e nem C3! Por menos de R$ 62 mil, o carro popular mais barato do Brasil resgata o motor do lendário Uno quadrado – o Fire 1.0 Flex de quatro cilindros com potência de 74cv.
Se você achava que os carros populares tinham sumido do mapa, o Fiat Mobi 2025 está para provar o contrário. Em tempos de preços nas alturas, o subcompacto da Fiat surpreende não apenas pelo valor que pode ser encontrado por pouco mais de R$ 61 mil — mas também pelo desempenho, economia e até um toque de nostalgia: o motor que equipa o Mobi é o mesmo que marcou época no saudoso Uno quadrado. E sim, com esse conjunto ele consegue rodar até 700 km com um único tanque de combustível, segundo a própria montadora.
Fiat Mobi Like 2025 assume a liderança entre os carros zero mais baratos do Brasil
Durante muito tempo, o posto de carro novo mais barato do país foi ocupado pelo Renault Kwid, mas esse cenário mudou. Com os recentes reajustes, quem domina agora é o Fiat Mobi Like 2025, cujo preço de tabela oficial é de R$ 80.990. No entanto, com condições especiais para taxistas, ele pode ser adquirido por R$ 61.836. E mesmo para o público geral, há promoções no site oficial da Fiat oferecendo o modelo por R$ 67.990 — uma diferença de R$ 13 mil em relação ao valor cheio, além disso o subcompacto também pode ser financiado com parcelas acessíveis.
Kwid e Citroën C3 completam o pódio, mas com ressalvas
Logo atrás do Mobi vem o Renault Kwid, tabelado em R$ 78.690 no site da Renault. Fechando o top 3, temos o Citroën C3, que parte de R$ 89.400, mas pode cair para R$ 77.790 com a troca de um usado, conforme informado pela Citroën.
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Embora a diferença de preços entre esses três carros não seja gigantesca, há pontos importantes a considerar antes de decidir qual deles vale mais a pena: espaço interno, economia de combustível, desempenho e custo de manutenção.
Pequeno por fora e por dentro, o Mobi é o menor carro flex do Brasil
No quesito tamanho, o Fiat Mobi lidera novamente, mas dessa vez, como o menor carro flex do mercado. Com 3,57 metros de comprimento, 1,67 m de largura, 1,55 m de altura e 2,30 m de entre-eixos, o Mobi é compacto em todos os sentidos. Só perde para o minúsculo elétrico Caoa Chery iCar, que nem sequer utiliza motor a combustão.
Esse porte reduzido se reflete também no espaço interno. O banco traseiro é limitado e o porta-malas tem apenas 235 litros, o menor entre os três modelos comparados. Já o Kwid tem 290 litros e o Citroën C3 se destaca com 315 litros, além de ser o mais largo e comprido dos três, oferecendo mais conforto para quem anda atrás.
Um velho conhecido sob o capô: motor Fire 1.0 de 74 cv do lendário Uno quadrado que promete
Se o nome do motor Fire te soa familiar, é porque ele é um verdadeiro dinossauro da indústria brasileira e continua firme no Mobi. Estamos falando do mesmo propulsor que equipava o antigo Fiat Uno, com quatro cilindros, 1.0 flex, 74 cv de potência e 9,9 kgfm de torque.
Já o Renault Kwid traz um motor 1.0 de três cilindros, com 71 cv e 10 kgfm, enquanto o Citroën C3 tem o mais potente dos três, com 75 cv e 10,7 kgfm. Ambos também utilizam câmbio manual de cinco marchas, como o Mobi.
Segundo a Fiat, o Mobi é capaz de rodar 700 km com um único tanque!
De acordo com dados da Fiat, esse conjunto mecânico entrega um consumo médio de 13,5 km/l na cidade e 15 km/l na estrada com gasolina. Usando etanol, os números caem para 9,6 km/l e 10,4 km/l, respectivamente.
Com um tanque de 47 litros, é possível chegar aos 700 km de autonomia apenas com gasolina — algo digno de destaque num carro tão barato.
O carro mais barato do Brasil já vem com controle eletrônico de estabilidade (ESP), ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, airbags duplos, freios ABS e monitor de pressão dos pneus
Uma das críticas mais frequentes ao Mobi sempre foi sua simplicidade nos equipamentos. Mas isso mudou em 2024, quando ele passou a oferecer controle eletrônico de estabilidade (ESP), item obrigatório por lei. Além disso, já vem com ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, airbags duplos, freios ABS e monitor de pressão dos pneus.
A versão Like conta ainda com computador de bordo, limpador e desembaçador traseiro, enquanto a versão Trekking adiciona rack de teto, central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, banco do motorista com ajuste de altura e rodas de aço com calotas escurecidas.
Em comparação, o Renault Kwid se sai melhor em alguns pontos, como a inclusão de airbags laterais e faróis com regulagem de altura, além de rádio e Bluetooth de fábrica. Já o Citroën C3 se posiciona acima, com direção elétrica e motor mais forte, mas peca no acabamento interno, segundo testes recentes do Inmetro e do Latin NCAP.
Vale a pena comprar o Mobi, o carro popular da Fiat mais barato do Brasil?
Se você está buscando um carro popular de verdade, com preço acessível e manutenção barata, o Fiat Mobi aparece como uma escolha lógica. Ele é ideal para quem roda muito na cidade, precisa de um carro econômico e quer fugir de parcelas altíssimas.
Por outro lado, se o seu foco é espaço interno e mais itens de conforto, o Kwid ou o Citroën C3 podem se mostrar mais interessantes ainda que a diferença de preço pese no bolso.
No fim das contas, o Fiat Mobi entrega exatamente o que promete: um carro barato, simples, eficiente e com boa autonomia. Pode não ser o mais espaçoso, nem o mais moderno, mas continua sendo uma opção honesta para quem quer sair de um usado e pegar um zero com o menor impacto possível no bolso.
📣 E aí, qual dos três modelos é o seu favorito? Conta pra gente nos comentários! E se você conhece alguém pensando em trocar de carro, compartilha este artigo com ela!