Petrobras expande sua frota e turbina a produção offshore para dominar o mercado de petróleo e desafiar gigantes internacionais
A Petrobras está intensificando suas operações offshore, adicionando mais quatro embarcações de apoio até 2026. Com isso, a estatal elevará seu total para 48 unidades, consolidando sua presença no setor.
O grande objetivo é impulsionar a produção no campo de Búzios, projetando atingir 2 milhões de barris por dia (bpd) até 2030. Esse movimento pode consolidar o Brasil como um dos principais players do mercado mundial de petróleo offshore.
Petrobras enfrenta desafios, mas segue firme no jogo do offshore
Nos últimos meses, a Petrobras passou por percalços. No quarto trimestre de 2024, a produção caiu 10,5%, atingindo 2,63 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). O motivo? Paradas para manutenção. As exportações também sofreram um impacto, registrando uma queda de 22% em relação ao ano anterior.
-
Presidente da Petrobras sugere volta do subsídio do gás de cozinha, medida que pode reduzir preço do botijão de 13 kg nas residências
-
Descoberta de petróleo no pré-sal pela BP gera reações da FUP
-
Petróleo fica estável com sinal de paz e alívio de pressão sobre Rússia
-
Após sucesso da Guiana, outro país sul-americano mira se tornar a próxima potência petrolífera com a descoberta de bacia rica em hidrocarbonetos capaz de gerar mais de 200 mil barris por dia
Outro dado importante: a China, que antes representava 44% das exportações da Petrobras, agora responde por apenas 30%. Enquanto isso, a Europa aumentou sua participação, subindo de 28% para 38%. Segundo o site OilPrice, esses números mostram que o mercado global de petróleo está em constante transformação.
Petrobras reduz investimentos, mas mantém aposta forte no offshore
Apesar dos desafios, a Petrobras segue com estratégias robustas. A estatal reduziu suas despesas de capital para 2025, cortando de US$ 21 bilhões para US$ 17 bilhões.
No entanto, entre 2024 e 2029, a empresa investirá impressionantes US$ 111 bilhões. Desse montante, US$ 77 bilhões serão destinados às atividades de exploração e produção de petróleo e gás offshore.
Competidores de peso entram no offshore brasileiro
A Petrobras não está sozinha nesse jogo. Segundo a Wood Mackenzie, empresas privadas aumentarão sua produção em 75% até 2030.
Gigantes como Shell, Equinor, TotalEnergies e Repsol Sinopec Brasil estão investindo pesado nos campos do pré-sal brasileiro.
O pré-sal é uma formação geológica onde o petróleo foi depositado antes da formação da camada de sal. Isso cria um reservatório natural que impede o vazamento para a superfície, garantindo um petróleo de melhor qualidade e menor teor de enxofre.
O mercado de petróleo segue volátil
Enquanto a Petrobras fortalece sua frota e aposta alto no offshore, o mercado segue em oscilação. Segundo o site OilPrice, os preços do petróleo continuam sua “dança habitual”. Em fevereiro de 2025, o Brent está cotado a US$ 73,32 por barril, enquanto o WTI marca US$ 69,91.
A disputa pelo domínio do mercado offshore brasileiro está apenas começando. Prepare-se, porque a Petrobras ainda tem muitas cartas na manga!
Se a mão grande dos políticos não desviar os lucros, iremos avançar ainda mais com o advento da Margem Equatorial…rs