A produção de petróleo, gás natural e LGN da Petrobras no primeiro trimestre do ano registrou valor de 2,9 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), o que representa queda de 3,8%, em relação aos últimos três meses do ano de 2019.
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A empresa destacou, como responsável pela queda, o desinvestimento de 50% do campo de Tartaruga Verde na Bacia de Campos e a finalização das atividades operacionais na África. A Petrobras disse que essas operações trouxeram um impacto de 840 mil barris de petróleo por dia ao longo dos três primeiros meses deste ano.
De acordo com ela, os números do primeiro trimestre deste ano representam um aumento significativo de 14,6% na comparação com os meses finais do ano passado “devido ao ramp-up dos sete sistemas que entraram em produção em 2018 e 2019 nos campos de Búzios (P-74, P-75, P-76 e P-77, que já atingiram a capacidade de produção projetada), Lula (P-67 e P-69) e Berbigão/Sururu (P-68)”.
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A companhia ainda acrescentou que “quando comparado ao 1T19, a produção no 1T20 foi 48,9% superior, o que reflete o expressivo ramp-up dos sete sistemas que entraram em produção em 2018 e 2019 e a estratégia da companhia em focar suas atividades em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas”.
Porém, vale lembrar que as medidas adotados perante a crise do coronavírus na redução de produção da empresa, foram tomadas no final de março e início de abril, o que culminará em impactos no segundo trimestre.
Já no Pré-sal, a produção se manteve estável mesmo com a entrada de novos poços em operação, decorrente de um maior número de paradas de manutenção (campos de Lula e Búzios).
Em seu programa de paradas para o segundo trimestre, a empresa reviu o cronograma para conseguir manter um contigente mínimo de pessoas para continuidade de suas operações. “Planejamos realizar estas paradas no segundo semestre deste ano, mantendo a previsão de impacto de 200 mil barris de petróleo por dia de produção do ano, conforme previsto no Plano Estratégico”.