A gestora de investimentos na indústria de mineração Ore Investments conseguiu captar um total de R$ 250 milhões para a indústria de mineração
A Ore Investments, gestora brasileira de fundos de investimentos, finalizou a captação de mais de R$ 250 milhões junto a investidores institucionais brasileiros e americanos em seu primeiro ano de atuação e prevê investimentos em ouro, cobre, fosfato e minerais de bateria em 2021.
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A gestora focará em descobertas de novas jazidas e operação de minas de médio porte. De acordo com Ricardo Lopes, que atua como vice-presidente de exploração, o portfólio do fundo “deverá ser formado principalmente por ativos de ouro, platina, paládio, cobre, níquel, cobalto, zinco, lítio, grafita, ferro, manganês e fosfato. De toda forma, analisaremos outras commodities para projetos que se mostrarem interessantes dentro de nossa estratégia de investimentos”, disse à época.
Ore Investments prevê mais de 200 projetos na indústria de mineração
A equipe da Ore investments informou na sexta-feira (29) que, neste primeiro ano de atuação, “a gestora avançou consideravelmente no pipeline de negócios, com mais de 200 oportunidades avaliadas, sendo que 20 estão em estágio de negociação e auditoria e cerca de dez em negociações com exclusividade com auditoria já completada”.
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A Ore declarou ainda que aumentou a sua equipe com a entrada do geólogo e geoestatístico Thiago Bonás, que será diretor de avaliação de recursos e reservas. “Ele é formado em geologia na USP e tem mestrado em recursos minerais na mesma instituição. É um profissional com atuação relevante na América do Sul, Canadá e Europa”, finaliza.
Mineração brasileira aumentou exportação em 2020
O Brasil aumentou em 2% o volume exportado em produtos minerais no ano passado sobre 2019, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Os negócios do setor no mercado internacional geraram ao Brasil 11% a mais em divisas na comparação, alcançando US$ 37 bilhões. A China reforçou sua posição de principal destino do minério de ferro brasileiro. O país asiático respondeu em 2019 por 62% das exportações. Já em 2020, esse percentual subiu para 72%.
De acordo com o Ibram, embora a produção de 2020 não tenha sido muito superior a 2019, os resultados financeiros do ano passado foram beneficiados pela variação dos preços no mercado internacional e pela valorização do dólar. O Brasil é, depois da Austrália, o maior produtor mundial de minério de ferro, cuja valorização foi superior a 60% ao longo do ano passado. A tonelada terminou 2020 custando US$ 155,84.